“Ace! Ace!”. Não é muito difícil ver a torcida gritando a palavra “ace” em jogos de voleibol pelo mundo afora. O termo também é conhecido no universo do tênis e, em ambos os esportes, significa a mesma coisa: um saque impecável. Mas, para entender de forma mais técnica o que é um ace, é preciso entender como funciona o saque no jogo.
No vôlei, o saque parte do fundo da quadra. O jogador responsável deve golpear a bola no ar com a mão ou parte do braço. Com isso, precisa conseguir enviar a bola da sua quadra de defesa em direção à quadra de ataque, passando por cima da rede e entre as antenas. Um ace acontece quando, após o saque, a bola cai na quadra adversária sem que nenhum atleta toque nela (nem os que ficam na barreira próxima à rede, nem os demais).
Assim sendo, quando, após o saque, o time que enviou a bola marcar um ponto sem que a outra equipe consiga fazer qualquer tipo de recepção, dá-se o nome de ace. Logo, sempre que um jogador assume a posição número um em quadra, ou seja, a que tem a responsabilidade de sacar naquele rodízio, é comum a torcida gritar “ace!”, esperando ver essa emocionante forma de pontuação.
Como marcar um ace no voleibol?
Para que um jogador tenha mais chances de marcar um ace, ele precisa combinar força, técnica e precisão no saque. Além disso, pode lançar mão de algumas estratégias, como:
- Sacar entre dois jogadores, a fim de gerar confusão e nenhum conseguir defender;
- Sacar em direção ao jogador menos habilidoso em recepções;
- Sacar em direção à linha de fundo. Nesse caso, é preciso ter cuidado para a bola não cair fora da quadra;
- Mirar o saque entre o jogador adversário e a linha lateral. Neste caso, também é preciso ter cuidado para a bola não cair fora da quadra.
Conheça outras gírias do vôlei
Além de “ace”, o voleibol também tem várias gírias que ajudam a tornar a narrativa do jogo ainda mais dinâmica. Então, conheça a seguir algumas delas.
- Badá: é quando a bola passa por baixo da rede;
- Bolsa presa: assim se chama o raro momento em que a bola fica presa entre dois atletas;
- Condução: é o nome dado a quando um atleta “carrega” a bola no ar;
- Cortada: nome do movimento de bater na bola com a palma da mão, com força e velocidade, em direção ao chão da quadra oponente após um salto, geralmente próximo à rede;
- Jornada nas estrelas: tipo de saque no qual o atleta golpeia a bola para cima, a fim dela ganhar bastante altura antes de passar para a quadra adversária. Foi criado por Bernard Rajzman, astro do vôlei brasileiro;
- Largadinha: é um toque sutil na bola, feito para enganar a defesa adversária;
- Machadinha: é como se chama uma manchete dada por cima da cabeça, muito usada em jogadas defensivas para recuperar bolas difíceis;
- Match point: ponto final que decide uma partida;
- Peixinho: é quando um atleta salta de peito em direção ao chão para salvar uma bola;
- Quina: acontece quando um jogador deixa a bola escapar;
- Rally: é o nome dado a uma sequência de jogada duradoura, quando ambas as equipes atacam e defendem assertivamente, sem deixar a bola cair;
- Red Zone: período final de um set, que vai do ponto 20 até o final do período.
- Serviço: outro nome para o saque;
- Set point: ponto que decide um set;
- Tie-break: set de desempate de uma partida;
- Viagem: saque criado pelo brasileiro Renan Dal Zotto, em que o atleta atira a bola para cima antes de acertá-la, conferindo-lhe grande distância ao sacar.
