Uma das modalidades que vem ressurgindo e conquistando novamente uma legião de fãs no Brasil é o tênis. Com a tenista Bia Haddad Maia conquistando excelentes resultados na categoria feminina, chegando até em semis de Grand Slams, vários foram aqueles que passaram a se interessar mais pelo esporte e pelos esportistas brasileiros. Hoje, aliás, iremos falar sobre uma delea, a duplista da WTA Luisa Stefani, que teve uma grande trajetória nas últimas temporadas.
Leia o texto a seguir para saber mais sobre ela e os seus resultados no tênis feminino. Além disso, confira também como está o seu desempenho recente.
Como Stefani começou sua carreira?
Luisa Veras Stefani nasceu em 1997 na cidade de São Paulo. O seu começo no esporte foi quando completou dez anos, quando sua mãe a inscreveu em aulas de um clube local. A jovem acabou por se interessar bastante e, ao fazer 14, se mudou para a Flórida junto com a família para se aprimorar no esporte. Lá, passou a ser integrante da Saddlebrook Tennis Academy e teve um desempenho excelente entre seus pares, chegando, inclusive, a estar entre as semifinalistas de dois Grand Slams juvenis: Roland Garros (2014) e US Open (2015).
Além disso, vale destacar que Stefani participou da NCAA durante um período. Como aluna da Universidade de Pepperdine, conquistou o prêmio de Caloura do Ano da ITA ( Intercollegiate Tennis Association) em 2015 depois ter um recorde de 40 vitórias e seis derrotas, além de chegar às semis do torneio de simples do Division I Tennis Championships em 2016.
Início de Luisa Stefani na WTA
E quando foi o começo de Luisa no tênis profissional? Em 2015, quando recebeu um convite para participar da Copa Brasil de Tênis, um dos eventos que faz parte do calendário da WTA.
Na ocasião, participou tanto do torneio de duplas quanto o de simples, e em ambos perdeu na primeira rodada. Na simples, enfrentou a romena Ana Bogdan e caiu em dois sets: 6/3 e 6/2. Já nas duplas, ao lado da também brasileira Carolina Meligeni, foi derrotada por 6/4 e 6/2 pela dupla da espanhola María Teresa Torró Flor e da luxemburguesa Mandy Minella.
2019: mudança na carreira
Embora Stefani ainda fosse jovem na época e pudesse se aperfeiçoar em outras categorias, viu que nas duplas era a que se saía melhor. Dessa forma, optou por priorizar torneios desse tipo e começou a ir bem longe.
Inclusive, em 2019, ganhou seu primeiro título WTA ao lado da americana Hayley Carter no Aberto do Tashkent (Uzbequistão).
2020 e 2021: a ascensão de Luisa Stefani
Todavia, seria entre 2020 e 2021 que começaria a ter resultados mais expressivos. Em 2020, ainda ao lado de Carter, quebrou um recorde de 38 anos e se tornou a primeira brasileira nas duplas a alcançar as quartas do US Open desde 1982. Além disso, chegou até as semis do Aberto da Itália.
Já em 2021, com Laura Pigossi, obteve a primeira medalha do tênis brasileiro em uma Olimpíada ao atingir o terceiro lugar no torneio de Tóquio. E, por fim, novamente no US Open, chegou até as semis ao lado da canadense Gabriela Dabrowski, quando teve uma lesão séria no joelho durante a partida.
Cenário atual
Felizmente Stefani conseguiu se recuperar da contusão e hoje, com 27 anos, continua sendo uma das principais atletas do esporte no Brasil, indo longe em boa parte dos torneios que participa. Esses são seus dados atuais na WTA:
- Ranking: 26;
- Títulos: 9;
- Recorde nas duplas: 255 vitórias e 12 derrotas;
- Técnico: Guilherme Pachane.
Vale também apontar que, além dessas nove conquistas, ela venceu o Australian Open de 2023 nas duplas mistas, junto com o brasileiro Rafael Mattos.
