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Conheça todas as regras do skeleton e as curiosidades do esporte

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Nos últimos anos, o interesse pelo esportes de inverno tem aumentado, principalmente com atletas brasileiros fazendo história nas competições mundiais. Mas a realidade é que muitos espectadores ainda não sabem todas as regras do skeleton, uma das principais modalidades dos Jogos Olímpicos.

Com disputas desde o final do século 19, é a brasileira Nicole Silveira que tem dado o que falar nos últimos torneios. Nas Olimpíadas de Inverno 2022, em Beijing, a atleta alcançou o marco histórico ao ficar em 13º lugar na competição. Dessa forma, para muitos ela se tornou a melhor sul-americana da categoria.

Quer entender mais sobre como funciona o esporte e também todas as regras do skeleton? Então continue a leitura para saber mais sobre a história do esporte, competições e jovens brasileiros que têm se destacado na modalidade.

As principais regras do skeleton

Disputado de forma individual entre as categorias, as regras do esporte skeleton são mais simples do que parecem. Nas competições, o atleta se lança com um tobogã na pista deitado sobre o equipamento de bruços.

Feito em sua maioria em pistas artificiais, o local para prática da modalidade é sempre entre 1200 a 1650 metros de extensão. Os atletas conseguem escolher a trajetória utilizando as curvas estruturadas do local para chegar mais rápido a linha de chegada.

Na maioria dos casos, os competidores realizam de duas até cinco descidas nos torneios. Após autorização dos juízes, os esportistas têm até trinta segundos para empurrar o trenó e iniciar seu trajeto.

Posicionam-se cinco pontos de cronometragem ao longo da pista, ajustados para aferir o tempo de finalização da corrida dos participantes. Vale ressaltar que se um dos participantes tiver problemas causados por forças externas, como clima ou danos na pista, o júri autoriza a repetição da descida. 

A história do esporte

Sendo uma prática comum em países como Canadá, Noruega e os Alpes desde tempos antigos, a primeira pista de skeleton foi criada em 1882, na Suíça, sob influência de soldados ingleses. 

O local foi ganhando curvas com o passar dos anos e aumentando a dificuldade da descida, e em 1892, o Mr.Child criou um tipo de trenó especializado para esse tipo de cenário. Feito de metal e com semelhanças com o esqueleto humano em sua estrutura, foi em homenagem ao equipamento que o nome skeleton foi dado à modalidade.

A prática do esporte nos jogos olímpicos começou em 1928, contudo, só foi disputada novamente em 1948, antes de sua oficialização pelo comitê. É apenas no programa de 2002 que a competição entra de forma oficial para o quadro das Olimpíadas de Inverno.

Como mostrado, Áustria, Suíça, Reino Unido e Canadá são alguns dos países que se destacam nos torneios internacionais devido à sua larga história de prática e conhecimento sobre as regras do skeleton. Entretanto, a modalidade está se expandindo e atingindo outros países, como Coreia do Sul, Austrália e até mesmo o Brasil.

Os principais atletas brasileiros de skeleton

Após entender quais são as regras do skeleton e ver um pouco de sua história, é interessante conhecer um pouco sobre a competição no Brasil. Essa trajetória tem seus primeiros passos após a fundação da Associação Brasileira de Bobsled, em 1996.

Leandro Fracasso foi um dos pioneiros da modalidade no continente, apesar de nunca ter chegado a competir oficialmente. É somente em 2003 que um atleta brasileiro faz sua estreia em torneios oficiais com Emilio Strapasson na Copa América de skeleton.

O Brasil participou dos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno e pela primeira vez competiu na categoria em 2016. Robert Barbosa e Laura Nascimento fizeram história ao representar a camisa verde e amarela na competição.

Agora, com Nicole Silveira fazendo história estando entre as 15 melhores do mundo no skeleton, seu pupilo Cauê Mota irá representar as terras tupiniquins nas Olimpíadas da Juventude em Gangwon na mesma modalidade.