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História da Tocha Olímpica: da Mitologia ao Jogos Olímpicos

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A história da Tocha Olímpica é repleta curiosidades desde o passado nas mitologias gregas até os dias de hoje nos Jogos Olímpicos.

A Tocha Olimpíca para os Jogos de Paris 2024 já foi acessa, no dia 16 de abril, a exatos 100 dias para começar os Jogos Olímpicos de Paris, em cerimônia simbólica de Hera, a chama olímpica foi acesa na cidade de Olímpia, na Grécia. E, até o início dos jogos, em 26 de julho de 2024, a tocha irá passar por 10 mil mãos até chegar no destino final.

Mas, por que todo esse percurso entre países? Afinal, qual o motivo da Tocha Olímpica ser acesa na Grécia, se os jogos, em 2024, estão marcados em Paris (França)?

Tudo isso você vai entender aqui, a seguir ao acompanhar a história da Tocha Olímpica. Além disso, também vai se encantar com 5 curiosidades que envolvem a chama das olimpíadas.

História da Tocha Olímpica

Por trás da chama olímpica existe uma história mitológica que começa ainda na Antiga Grécia, onde o fogo era considerado um elemento divino.

Na mitologia, o fogo foi tirado dos homens por Zeus, o deus considerado pelos gregos como supremo do Universo. Mas, Prometeu, um dos titãs da época, recuperou o elemento ao levantar uma tocha em direção ao sol e, assim, acendê-la para devolver aos humanos.

Ainda segundo a mitologia, existia uma tradição de acender a tocha nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, em homenagem à Hera, esposa de Zeus. Daí, vem a atual tradição de acender a Tocha Olímpica por meio dos raios solares.

O primeiro registro histórico disso foi em 1928, quando, pela primeira vez, em Amsterdã, a chama foi acesa nos Jogos Olímpicos modernos. Já o revezamento só foi realizado a partir de 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim, na Alemanha.

Essa é a história que a Tocha Olímpica carrega, mas ainda nos dias de hoje, alguns valores e simbolismos da chama olímpica, como a força do fogo para iluminar o caminho dos atletas e a luz representando união e paz, se mantêm.


Curiosidades históricas sobre a Tocha Olímpica:

1 – A Tocha Olímpica já foi roubada

Em 1992, o primeiro condutor da tocha foi o lançador de martelo, Savvas Saitzoglou. O atleta sumiu com o símbolo mais forte das olimpíadas e alegou ter sido assaltado por um homem loiro, próximo ao monte Olimpo. Após pressão, Savvas confessou que havia roubado a Tocha Olímpica.

2 – Do espaço ao fundo do mar

No ano 2000, nas Olimpíadas de Sydney, na Austrália, a tocha visitou o espaço sideral e navegou debaixo d’água.

3 – Jogos em homenagem ao deus Zeus e Hera

Sim, já teve edição dos jogos olímpicos que honraram a história mitológica da Tocha Olímpica. Na ocasião, fogos adicionais foram acesos no templo de Zeus e da sua esposa, Hera.

4 – Templo da Hera e Tradição

Até hoje a chama olímpica é acesa do Templo de Hera, e é acesa da mesma forma que na mitologia: por meio dos raios solares.

5 – Modelo da Tocha

Criado pelo desenhista grego, Andrea Varotsos, o modelo da chama olímpica foi inspirado nas linhas da folha de oliveira. É composto de alumínio e madeira, em um tamanho que corresponde a 68 centímetros de altura com peso de 700 gramas.