Um dos clubes mais tradicionais do Brasil, o Internacional fez jogos históricos no Mundial de Clubes para os brasileiros. A partida contra o Barcelona deixaria eternizado um nome inesperado em um elenco que contava com nomes como Fernandão e Alexandre Pato.
As participações do Colorado no torneio internacional foram memoráveis para o lado positivo e negativo. Depois de conquistar seu título em 2006, frente ao Barcelona, o clube gaúcho foi a primeira equipe tupiniquim a cair na semifinal.
Mundial de Clubes de 2006
Na terceira edição da competição no formato atual, o Internacional se classificou para o torneio ao vencer a Libertadores, batendo o São Paulo na decisão. Contra a equipe que venceria três edições seguidas do Campeonato Brasileiro, o Inter fez sua vantagem no Morumbi.
Na ida, mesmo fora de casa, o Colorado venceu por 2 a 1, com Rafael Sóbis balançando as redes duas vezes. No Beira-Rio, Fernandão abriu o placar e acalmou os ânimos. Fabão chegou a diminuir para o Tricolor, mas Tinga retomou a dianteira. Nos minutos finais, Lenílson empatou o jogo, mas o título ficou com a equipe do Rio Grande do Sul.
No Mundial de Clubes, a equipe comandada por Abel Braga passou pelo Al-Ahly, do Egito, na semifinal, por 2 a 1, com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano.
Enquanto isso, do outro lado da chave, o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho goleou o América-MEX por 4 a 0, com gols de Guðjohnsen, Ronaldinho, Deco e Márquez. Posteriormente, na final, os tentos marcados contra os mexicanos fariam falta.
Em Yokohama, para mais de 67 mil torcedores, o Internacional fez o que parecia impossível. Depois de segurar os catalães durante 82 minutos, com destaque para Deco (homem do jogo), os gaúchos tiveram um herói inesperado quando Adriano Gabiru fez o gol que deu o título ao Internacional.
Internacional no Mundial de Clubes de 2010
Quatro anos depois, o Colorado venceu o Chivas Guadalajara na final da Libertadores, batendo o adversário nos jogos de ida e de volta. Na partida de volta, Giuliano, Leandro Damião e Rafael Sóbis garantiram o segundo troféu da competição para o clube.
Nos Emirados Árabes Unidos, uma equipe da República Democrática do Congo traumatizaria os Colorados, principalmente pela figura do goleiro Kidiaba e sua dança. Antes da partida, o técnico Celso Roth chegou a desacreditar do adversário.
“No estágio que nós estamos, chegar depois de disputar Libertadores, Brasileiro e Regional, o que temos que ter é muita atenção. É difícil que a gente tenha algum tipo de surpresa. Mas já que ele [técnico do Mazembe, Lamine N’Diaye] está falando, vamos nos preparar. Mas quem anuncia, normalmente não faz muito”, alfinetou Roth na ocasião.
No entanto, dentro de campo, no Estádio Mohammad bin Zayed Stadium, o Internacional parou no goleiro Kidiaba e viu Papy Kabangu, aos oito do segundo tempo, e Alain Kaluyituka, a cinco minutos do fim, garantirem a vitória do Mazembe, que seria derrotado pela Inter de Milão na final.
O primeiro gol saiu de forma inesperada, quando o adversário era cercado por três jogadores de vermelho, mas conseguiu dominar a bola e acertar um belo chute. Posteriormente, Kabangu fintou para cima de Guiñazú e fechou a conta nos Emirados Árabes.