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Raposão e Raposinho: conheça a história e as variantes do mascote do Cruzeiro

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Desde a década de 1940, o Cruzeiro caminhava para ter uma raposa como mascote. No entanto, isso só se tornou oficial algumas décadas depois, quando a torcida cruzeirense já havia se identificado com o animal. De lá para cá, várias mudanças foram realizadas, mas a essência do personagem permaneceu. Conheça!

História do mascote do Cruzeiro

A história do mascote do Cruzeiro remonta aos anos 1940, quando a equipe era conhecida por vencer jogos considerados difíceis. Foi naquele momento que o jornalista Fernando Pierucetti, do jornal “Folha de Minas”, comparou o time a uma raposa, animal conhecido por sua astúcia e esperteza, e a alcunha logo se popularizou.

A partir daquele momento, a referência à raposa apareceu em diversos momentos e situações. No entanto, a figura do Raposão como mascote do Cruzeiro, de fato, só se tornou oficial em 2003, quando o clube decidiu criar uma representação visual para o animal. Além disso, naquele ano, o time mineiro havia conquistado a Tríplice Coroa brasileira (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro).

Adaptações e mudanças no mascote

Ao longo dos anos, o mascote do Cruzeiro passou por algumas transformações visuais, acompanhando tendências do mundo todo. A versão original do Raposão tinha traços mais arredondados e um aspecto mais “fofinho”, como desenhos animados da época.

Entretanto, aos poucos, a ideia deu espaço a uma versão mais moderna e “raivosa”, mostrando personalidade. De acordo com informações, essa modernização visou aproximar o mascote do Cruzeiro da parcela mais jovem da torcida, sem perder a essência.

O Raposão no marketing do Cruzeiro

Além da importância para a torcida, o mascote do Cruzeiro também desempenha um papel estratégico na construção da marca do clube. Isso porque o Raposão é um elemento fundamental na comunicação visual do time mineiro, estando presente em diversos produtos e materiais de marketing, como camisas, bandeiras, chaveiros e pelúcias.

A utilização do mascote em campanhas e ações publicitárias do Cruzeiro se baseou na importância de fortalecer a identidade visual do clube. Além disso, visava criar uma conexão emocional com o público. Desde o início, o Raposão tem contribuído para a geração de receita e o aumento da visibilidade do time dentro e fora do estado de Minas Gerais.

Outro aspecto bastante positivo relacionado ao mascote do Cruzeiro e o marketing é o destaque da figura nas redes sociais. Com o avanço da tecnologia e crescimento das mídias sociais, se tornou comum clubes esportivos criarem perfis especiais, como é o caso do Raposão.

Além de animar e representar a torcida e participar de ações de marketing, o mascote do Cruzeiro também faz sucesso com torcedores adversários. Recentemente, por exemplo, fãs de futebol participaram de diversas pesquisas e enquetes e elegeram o mascote como o mais bonito do Brasil.

Variantes do mascote do Cruzeiro

Além do Raposão, o Cruzeiro tem outro mascote desde 2008. Em uma ação para se aproximar do público infanto-juvenil, o clube mineiro criou o Raposinho, uma versão criança do personagem principal. Em pouco tempo, a figura estava fazendo sucesso e sendo envolvida em outras campanhas de marketing.

O mesmo, porém, não aconteceu com uma ideia do clube em 2023. Em março, o Cruzeiro quis celebrar a existência dos mascotes, mas não saiu como esperado. Em parceria com o artista Camaleão, o Raposão e o Raposinho tiveram sua estética alterada, com o primeiro sendo inspirado em uma raposa-vermelha e o segundo em uma raposa-anã. A torcida cruzeirense, porém, não curtiu a ideia, o que fez com que o clube celeste desistisse.