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Conhecido pela diversão e bom humor, saiba como o Tigre se tornou mascote do Criciúma

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Desde o início da década de 1980, o mascote do Criciúma representa o bom humor e diversão para os torcedores da equipe catarinense. Em 77 anos de existência, o Tigrão é motivação há 46 anos. Isso porque o clube vive duas eras, divididas entre o antes e depois da união com a cidade sede. Conheça!

Origem do mascote do Criciúma

Fundado em 13 de maio de 1947, o Criciúma nasceu com outro conceito. Seu nome de origem era Comerciário, e suas cores, azul e branco. No entanto, no ano em que completou 31 anos, a identidade sofreu uma alteração com objetivo de conectar a equipe com Santa Catarina. Surgindo, então, o Criciúma Esporte Clube.

Em 13 de maio de 1984, outra mudança importante aconteceu com o Tigre. Depois de ter deixado o Comerciário no passado, também decidiu mudar as cores de origem. Assim, o azul deu lugar ao amarelo e preto, porém, a cor branca permaneceu por ser comum nos clubes da época.

Em termos gerais, o amarelo representa a riqueza da região, enquanto o preto representa o carvão, uma das principais fontes econômicas na região Sul do Brasil. Vale observar que a junção dessas cores foram essenciais para o surgimento do mascote do Criciúma.

Torcedor fanático do Criciúma nos anos 1980, Luiz Machado idealizou o primeiro mascote da equipe, nomeando “Tigrelino”. Por causa das novas cores, ele achou que o Tigre seria o animal mais apropriado para representar o clube. 

Além disso, Luiz vestiu a fantasia e animou os torcedores do Criciúma na primeira aparição do mascote. Uma das maiores personalidades da história da equipe catarinense, Machado faleceu em 4 de outubro de 2020, aos 71 anos, após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

Mudança no mascote do Criciúma

Por muitos anos, o mascote do Criciúma era considerado um símbolo de sorte durante os períodos de conquistas. Isso aconteceu nas conquistas do Campeonato Brasileiro Série B, de 2002, Campeonato Brasileiro Série C, de 2006, e na Copa do Brasil, de 1991, tendo embalado os torcedores.

Em 2010, após viver uma das maiores crises de sua história, o Criciúma teve como presidente o empresário Antenor Angeloni. Durante a gestão, Tigrelino deixou a função de mascote e deu espaço ao Tigrão, que segue sendo a representação do tricolor catarinense atualmente.

Apesar de o tigre ser mantido, a aparência e personalidade do novo mascote do Criciúma foram alteradas. Entretanto, o novo símbolo logo ganhou aceitação e fez sucesso entre os torcedores.

Um dos principais traços adicionados ao novo mascote do Criciúma foi o bom humor. Em 2022, durante uma entrevista para a “NDTV”, o Tigrão decidiu ser o mais natural possível. Como resultado, respondeu às perguntas do repórter em “tigrês”, que não conseguiu segurar o riso.

Outro exemplo do carisma do novo mascote do Criciúma aconteceu no início de 2023. Durante um clássico contra o Joinville, pelo Campeonato Catarinense, o Tigrão dançou balé na frente da torcida adversária. Os torcedores da casa aplaudiram a apresentação, uma vez que Joinville é conhecida como a “Cidade da Dança”, levando a “provocação” como uma homenagem.

Tigrelino nas redes sociais

Mesmo com a mudança, o antigo mascote do Criciúma não morreu, tanto que continuou a fazer sucesso na internet. Com muito bom humor, torcedores criaram um perfil para o Tigrelino, sempre incomodando os rivais. Porém, mesmo com as provocações, os torcedores dos demais clubes de Santa Catarina aprovaram o formato digital.