A função do técnico em um time de futebol é trabalhar seus fundamentos com o grupo, zelar pelo bem-estar dos jogadores e colocar em prática o esquema tático de sua preferência. O treinador precisa extrair o melhor dos seus atletas para que, dessa forma, ele saia do gramado com os três pontos. Ou seja: para obter o título de maior técnico da história do futebol, é preciso batalhar. Mas, afinal, qual é o profissional que pode se orgulhar da carreira?
Quem é considerado o maior técnico da história?
É difícil nomear somente um treinador como o melhor do mundo, mas certamente Sir Alex Ferguson tem vantagem sobre os demais. Isso porque o escocês de 82 anos tem uma linda história no futebol, com anos de trabalho no Manchester United que lhe renderam troféus, glórias e performances sensacionais, além de uma breve passagem pela Seleção da Escócia.
Antes de se tornar técnico, Ferguson atuava dentro dos gramados. Iniciou a carreira no Drumchapel, passando pelo Queen’s Park, St. Johnstone, Dunfermline Athletic FC, Rangers, Falkirk FC e Ayr United. Por incrível que pareça, o centroavante nunca levantou uma taça em nenhum dos clubes de seu país. Quando pendurou as chuteiras, em 1974, começou a trabalhar no East Stirling, mas não obteve sucesso.
Depois, Alex trabalhou no St. Mirren e no Aberdeen FC, onde escreveu seu nome na história do futebol escocês com 10 taças. Além disso, esteve à frente da Seleção da Escócia por um ano, até ser contratado pelo Manchester United, em 1986. O trabalho de Sir Alex Ferguson no time inglês – o primeiro e único da carreira – durou 27 anos, com mais de 20 títulos. Então acompanhe a lista a seguir:
- Liga dos Campeões (1999 e 2008)
- Mundial de Clubes (1999 e 2009)
- Premier League (1993, 1994, 1996, 1997, 1999, 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011 e 2013)
- Copa da Inglaterra (1990, 1994, 1996, 1999 e 2004)
- Supercopa da UEFA (1992)
- Liga Europa (1991)
- Copa da Liga Inglesa (1992, 2006, 2009 e 2010)
- Supercopa da Inglaterra (1991, 1994, 1995, 1997, 1998, 2004, 2008, 2009, 2011 e 2012)
Além de empilhar troféus, Ferguson também construiu um legado. Sendo assim, sem dúvidas, é o treinador mais vitorioso de todos os tempos do United e também do futebol, lembrado por gerações.
Entretanto, Pep Guardiola é o maior técnico da história na atualidade. Como jogador, o catalão foi muito bem no Barcelona com 17 títulos, além das performances surreais. Depois, como comandante, Guardiola treinou o Barcelona e mudou completamente a cara do elenco. Com Lionel Messi disponível, faturou duas Champions League, dois Mundiais, três ligas nacionais, duas Copas do Rei, três Supercopa da Espanha e duas Supercopa da UEFA.
Além disso, também passou pelo Bayern de Munique, mais uma vez colocando o elenco entre os melhores do mundo, com sete títulos.
Por fim, em 2016, Pep aceitou o desafio de treinar o Manchester City, um time de futebol novo e sem glórias. O profissional não apenas instaurou o seu esquema tático e a filosofia no plantel, como conquistou a primeira Liga dos Campeões do clube. Além disso, faturou também um Mundial, seis taças da Premier League, uma Supercopa da UEFA, duas Copas da Inglaterra, quatro Copa da Liga Inglesa e três Supercopa da Inglaterra.
Os 100 melhores, de acordo com a revista FourFourTwo
Em setembro de 2023, a tradicional revista FourFourTwo lançou a lista dos 100 melhores treinadores do futebol de todos os tempos. Ferguson, claro, ocupa a primeira posição, enquanto Rinus Michels e Johan Cruyff (Holanda) estão em segundo e terceiro lugar, respectivamente. A publicação levou em conta o trabalho com os atletas, prêmios e as estatísticas em torneios.
A boa notícia é que o ranking tem quatro brasileiros: Zagallo, Luiz Felipe Scolari, Telê Santana e Carlos Alberto Parreira. Então confira a lista completa:
- Alex Ferguson (Escócia)
- Rinus Michels (Holanda)
- Johan Cruyff (Holanda)
- Bill Shankly (Escócia)
- Pep Guardiola (Espanha)
- Arrigo Sacchi (Itália)
- Matt Busby (Escócia)
- Helenio Herrera (Argentina)
- Ernst Happel (Áustria)
- Valeriy Lobanovskyi (Ucrânia)
- Brian Clough (Inglaterra)
- Jose Mourinho (Portugal)
- Marcello Lippi (Itália)
- Giovanni Trapattoni (Itália)
- Vicente del Bosque (Espanha)
- Miguel Munoz (Espanha)
- Carlo Ancelotti (Itália)
- Ottmar Hitzfeld (Alemanha)
- Nereo Rocco (Itália)
- Louis van Gaal (Holanda)
- Bela Guttmann (Hungria)
- Bob Paisley (Inglaterra)
- Arsene Wenger (França)
- Fabio Capello (Itália)
- Herbert Chapman (Inglaterra)
- Alf Ramsey (Inglaterra)
- Mario Zagallo (Brasil)
- Jose Villalonga (Espanha)
- Jurgen Klopp (Alemanha)
- Jock Stein (Escócia)
- Helmut Schon (Alemanha)
- Jupp Heynckes (Alemanha)
- Kenny Dalglish (Inglaterra)
- Viktor Maslov (Rússia)
- Bill Nicholson (Inglaterra)
- Zinedine Zidane (França)
- Guus Hiddink (Holanda)
- Udo Lattek (Alemanha)
- Luiz Felipe Scolari (Brasil)
- Jill Ellis (Estados Unidos)
- Rafael Benitez (Espanha)
- Albert Batteux (França)
- Diego Simeone (Argentina)
- Tele Santana (Brasil)
- Bill Struth (Escócia)
- Bobby Robson (Inglaterra)
- Otto Rehhagel (Alemanha)
- Luis Aragones (Espanha)
- Aime Jacquet (França)
- George Graham (Escócia)
- Jimmy Hogan (Inglaterra)
- Sven-Goran Eriksson (Suécia)
- Franz Beckenbauer (Alemanha)
- Willie Maley (Escócia)
- Carlos Alberto Parreira (Brasil)
- Don Revie (Inglaterra)
- Frank Rijkaard (Holanda)
- Luis Carniglia (Argentina)
- Vittorio Pozzo (Itália)
- Tomislav Ivic (Croácia)
- Nevio Scala (Itália)
- Stefan Kovacs (Holanda)
- Emerich Jenei (Romênia)
- Fernando Santos (Portugal)
- Carlos Bilardo (Argentina)
- Joachim Low (Alemanha)
- Gavriil Kachalin (Rússia)
- Cesar Luis Menotti (Argentina)
- Hennes Weisweiler (Alemanha)
- Carlos Bianchi (Argentina)
- Howard Kendall (Inglaterra)
- Dettmar Cramer (Alemanha)
- Didier Deschamps (França)
- Tina Theune (Alemanha)
- Walter Smith (Escócia)
- Guy Roux (França)
- Marcelo Bielsa (Argentina)
- Leo Beenhakker (Holanda)
- Enzo Bearzot (Itália)
- Sepp Herberger (Alemanha)
- Silvia Neid (Alemanha)
- Fulvio Bernardini (Itália)
- George Ramsay (Inglaterra)
- Alberto Suppici (Uruguai)
- Richard Moller Nielsen (Dinamarca)
- Vic Buckingham (Inglaterra)
- Mircea Lucescu (Romênia)
- Stan Cullis (Inglaterra)
- Jupp Derwall (Alemanha)
- Claudio Ranieri (Itália)
- Raymond Goethals (Bélgica)
- Juan Lopez Fontana (Uruguai)
- Antonio Conte (Itália)
- Ferruccio Valcareggi (Itália)
- Hassan Shehata (Egito)
- Gerard Houllier (França)
- Roberto Mancini (Itália)
- Vaclav Jezek (Eslováquia)
- Fatih Terim (Turquia)
- Roy Hodgson (Inglaterra)
