Nessa altura, não resta dúvidas que o Paris Saint-Germain se tornou o maior clube francês. A equipe, que nessa última década recebeu investimentos pesados de um fundo do Qatar, vem contando, durante esse intervalo, com alguns dos melhores jogadores e, claro, técnicos de todo o planeta em seu elenco. Aliás, ser treinador no PSG se mostrou uma tarefa bem complicada para muitos, inclusive para alguns que já tinham uma grande experiência no cargo.
Dessa forma, no texto a seguir veja quais foram os nomes que estiveram comandando o time desde 2011. Além disso, confira quais foram os que tiveram mais sucesso.
Os treinadores do PSG na “era dourada”
Mas, afinal, por que limitar o período até 2011? Porque foi nesse ano em que o QSI (Qatar Sports Investments), comandado pelo catariano Nasser Al-Khelaifi, adquiriu o PSG. A partir daí, o clube passou a dominar o futebol francês e entrou no melhor momento de sua história, chegando a um nível de faturamento equiparável a gigantes do futebol europeu, como Barcelona, Real Madrid e Bayern de Munique.
Verdade seja dita que houveram bons treinadores na instituição antes disso, porém, os mais vitoriosos acabam sendo os desse ínterim. E quem foram essas figuras? Confira abaixo:
- Antoine Kombouare (Agosto de 2009 a Setembro de 2011);
- Carlo Ancelotti (Janeiro de 2012 a Maio de 2013);
- Laurent Blanc (Agosto de 2013 a Junho de 2016);
- Unai Emery (Junho de 2016 a Maio de 2018);
- Thomas Tuchel (Agosto de 2018 a Setembro de 2020);
- Mauricio Pochettino (Janeiro de 2021 a Julho de 2022);
- Christophe Galtier (Julho de 2022 a Julho de 2023);
- Luis Enrique (Julho de 2023 até o momento).
Sob esses oito nomes, os parisienses obtiveram nada menos que:
- 10 Campeonatos Franceses;
- 7 Copas da França;
- 6 Copas da Liga;
- 10 Supercopas da França.
Quais foram os melhores treinadores do PSG nessa época?
Agora que você já viu os responsáveis por dirigir a equipe, hora de descobrir quais foram os mais bem-sucedidos em toda essa empreitada. O destaque vai para:
Thomas Tuchel
O treinador alemão, para muitos, foi o melhor de toda a história do Paris Saint-Germain. Embora não tenha ficado mais de duas temporadas no Parc des Princes, conseguiu o melhor resultado do clube na história da Champions League ao ser vice-campeão em 2020, e obteve, ainda por cima, os seguintes troféus:
- 2 Campeonatos Franceses (2018/19 e 2019/20);
- 1 Copa da França (2019/20);
- 1 Copa da Liga (2019/20);
- 2 Supercopas da França (2018 e 2019).
Já no que se refere a estatísticas, venceu 95 partidas, empatou 13 e perdeu 19 enquanto esteve por lá. Um aproveitamento de 74,8%.
Laurent Blanc
Blanc foi o que mais tempo permaneceu no cargo entre todos e, consequentemente, foi o mais vitorioso. O seu único “porém” durante esse período foi a Liga dos Campeões, torneio no qual não passou das quartas de final em nenhuma oportunidade. Todavia, isso não apaga os títulos que obteve em três anos:
- 3 Campeonatos Franceses (2013/14, 2014/15 e 2015/16);
- 2 Copas da França (2014/15 e 2015/16);
- 3 Copas da Liga (2013/14, 2014/15 e 2015/16);
- 3 Supercopas da França (2013, 2014 e 2015).
E quanto aos seus dados? De 173 confrontos, ele venceu 126, empatou 31 e perdeu 16. Isso gera um aproveitamento de 72,83%.
Carlo Ancelotti
Depois do fracasso de Antoine Kombouare, Ancelotti se tornou o primeiro treinador contratado pela QSI, e que baita contratação. O italiano, mesmo só tendo ficado um ano em Paris, levou o time às quartas da Champions, melhor resultado em quase 20 anos, e venceu o primeiro título de Ligue 1 do PSG desde 1993/94.
Além disso, em 77 confrontos com os “Vermelhos e Azuis”, ganhou 49, empatou 19 e foi derrotado em nove (aproveitamento de 63,64%).
Luis Enrique
Por fim, fechando o ranking, temos o espanhol Luis Enrique. Após a saída de Neymar e Messi, o ex-comandante do Barcelona teve a difícil missão de melhorar o desempenho do PSG, e acabou conseguindo. Com Kylian Mbappé sendo o grande protagonista do seu grupo, na temporada de 2023/24 venceu quase tudo o que podia:
- Campeonato Francês;
- Copa da França;
- Supercopa da França.
A única exceção foi a Liga dos Campeões, em que foi derrotado nas semifinais para o Borussia Dortmund. Isso, no entanto, não apaga seu aproveitamento de 64,71% com o clube (44 vitórias, 15 empates e nove derrotas).
