Como o próprio nome já diz, a função do lateral no futebol é proteger a defesa pelos lados, bloquear as investidas dos adversários e, ao mesmo tempo, conectar a zaga com o meio de campo. Por muito tempo, o Brasil foi um grande exportador de talentos na posição, incluindo Roberto Carlos, Branco e Marcelo. Mas, e na atualidade, quem são os melhores laterais-esquerdos brasileiros que atuam na Europa? Acompanhe o texto para saber quais atletas são destaques.
Os melhores laterais-esquerdos brasileiros que atuam na Europa
O Brasil ostenta um histórico de sucesso com laterais-esquerdos. Em 2002, Roberto Carlos liderou a Seleção Brasileira ao pentacampeonato mundial no Japão, ao lado de Ronaldinho, Cafu, Rivaldo e Ronaldo Fenômeno.
Entre as décadas de 40 a 60, Nílton Santos fez a estrela do Botafogo brilhar no futebol brasileiro com quatro títulos cariocas e dois Torneios Rio-São Paulo. De quebra, levantou o troféu dourado do Mundial da FIFA em 1958 e 1962, com Pelé.
Mais recentemente, Marcelo escreveu seu nome na história do Real Madrid ao conquistar cinco Ligas dos Campeões, quatro Mundiais de Clubes, seis taças do Campeonato Espanhol, três Supercopa da UEFA, cinco Supercopas da Espanha e duas Copas do Rei. O lateral também fez bonito na Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 2010, 2014 e 2018.
Quem são os laterais-esquerdos brasileiros que jogam na Europa hoje? Se você chegou até aqui, é porque quer saber quem são os destaques da posição no velho continente. Então confira os nomes que estão em evidência.
Caio Henrique, jogador do Monaco
Caio Henrique defende o Monaco desde agosto de 2020, mas soma passagens por outras equipes na carreira. Como o lateral-esquerdo de 27 nasceu em Santos, no litoral do estado de São Paulo, começou justamente nas categorias de base do Peixe. Lá, aprendeu os fundamentos do esporte e escolheu seu estilo de jogo favorito.
O atleta se formou no Santos, mas nunca entrou em campo pelo time principal, por ter sido negociado para a base do Atlético de Madrid. Em 2018, Caio retornou ao Brasil através de empréstimo para o Paraná, onde atuou em 27 partidas, de acordo com o Transfermarkt. Quando o vínculo acabou, o jogador teve a primeira oportunidade no Atleti, na Espanha, em apenas um jogo.
Em 2019, foi emprestado ao Fluminense, entrando em campo 65 vezes com dois gols. No ano seguinte, foi para o Grêmio, somando cinco participações e, finalmente, em agosto, fez as malas para o Monaco, onde contabiliza 151 confrontos e três gols. Em setembro de 2023, recebeu a convocação para a Seleção Brasileira pela primeira vez, para os duelos contra a Bolívia e Peru, nas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Abner, formado na Ponte Preta
Abner Vinícius da Silva Santos nasceu em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Entretanto, ele deu o primeiro passo para uma bem-sucedida carreira no futebol na cidade vizinha. O lateral-esquerdo integrou as categorias de base da Ponte Preta, em Campinas, com a oportunidade de aprender com os veteranos e, ao mesmo tempo, evoluir as habilidades.
Com a Macaca, o jogador fez 13 partidas e um gol, segundo o Transfermarkt. Em 2019, Abner foi vendido ao Athletico Paranaense, onde alcançou sua melhor fase. O atleta balançou as redes quatro vezes em 149 jogos, além de conquistar o título do Campeonato Paranaense e a Sul-Americana em 2020 e 2021, respectivamente.
O sucesso no Furacão rendeu ao jovem a vaga no Betis, da Espanha, em 2023. Lá, Abner entrou em campo em 45 duelos, mas foi fundamental para a boa campanha no setor defensivo. No ano seguinte, 2024, seguiu para o Lyon, na França.
Em 2024, o lateral de 24 anos foi convocado pelo treinador Dorival Júnior para as Eliminatórias da América do Sul, com a Seleção Brasileira. Também é importante ressaltar que, em 2020, em Tóquio, Abner Vinícius ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.
Wendell, atleta do Porto
Outra lateral-esquerdo que se faz presente nas convocações de Dorival Júnior em 2024 é Wendell. O atleta de 31 anos defende o Porto, de Portugal, mas já viveu o ambiente de outros clubes brasileiros e europeus.
O início de carreira de Wendell foi na base do Iraty, time do estado do Paraná. Ainda no sul do país, o garoto transferiu-se para o tradicional Paraná, em 2012, além de uma breve passagem pelo Londrina, por empréstimo.
Na temporada 2013, o lateral foi negociado com o Grêmio e, em Porto Alegre, obteve 31 partidas e um gol, de acordo com o portal de estatísticas Transfermarkt. Então, no ano seguinte, fez as malas rumo à Alemanha, para atuar no Bayer Leverkusen. Wendell permaneceu em terras alemãs por sete anos, mas não levantou troféus. No total, somou 250 jogos e oito tentos.
Por fim, em 2021, seguiu viagem ao Porto, onde trouxe seis taças para a prateleira: um Campeonato Português, uma Supercopa de Portugal, uma Taça da Liga de Portugal e três Copas de Portugal. Até aqui, são 109 confrontos e sete gols, a melhor marca da trajetória.
Na Seleção Brasileira, participou de seis embates, válidos por amistosos, Copa América e Eliminatórias em 2024.
Outros laterais que estão na Europa
Citamos três laterais-esquerdos brasileiros que atuam na Europa, mas a lista também traz outros nomes. Carlos Augusto, por exemplo, está na Inter de Milão desde agosto de 2023. Revelado pelo Corinthians, o experiente atleta de 25 anos participou de dois jogos das Eliminatórias com a Seleção Brasileira em 2023.
Renan Lodi também é outro nome de destaque, mas o craque não está mais na Europa, e sim na Arábia Saudita. Lodi formou-se nas categorias de base do Athletico Paranaense e defendeu o Atlético de Madrid, Nottingham Forest e Olympique de Marseille.
Samuel Lino, de 24 anos, é outra peça para ficar de olho. Atualmente no Atlético de Madrid, o jogador também atua como ala, tanto na La Liga como na Liga dos Campeões.