O clássico uruguaio entre Peñarol e Club Nacional é uma das maiores rivalidades no futebol sul-americano. Com sede em Montevidéu, o Nacional é recheado de histórias e conquistas. Já venceu a Libertadores três vezes, além de ser um forte candidato nos principais campeonatos do continente.
Por isso, prepare-se para conhecer todos os detalhes do clube, desde a fundação até o elenco atual de atletas.
Quando o Club Nacional foi fundado?
Em 14 de maio de 1899, 22 jovens entre 13 e 20 anos se uniram para fundar um novo time de futebol no Uruguai: o Club Nacional de Football.
Durante a reunião, os fundadores estabeleceram as cores dos uniformes, as diretrizes e as funções de cada um na diretoria do clube. Nesse cenário, o elenco entrou em campo pela primeira vez em 25 de junho daquele ano, com vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai Athletic.
Admitido na Liga Uruguaia, posteriormente o clube conquistou o primeiro título uruguaio em 1902, e o bicampeonato em 1903. Aos poucos, ampliou o seu domínio no cenário internacional.
O time faturou a tríplice coroa em 1915, com os títulos da Copa da Competição Internacional Chevallier, a Copa de Honra Internacional Cusenier e o Campeonato Uruguaio.
Ao mesmo tempo em que o Nacional se tornava popular no país, o número de torcedores também aumentava. Venceu a Libertadores pela primeira vez em 1971, assim como a Copa Intercontinental. Troféus e glórias estavam no caminho até o topo.
Ao longo da história, o Nacional sagrou-se um dos mais vitoriosos clubes do Uruguai e também da América do Sul.
Quais os títulos do Nacional do Uruguai?
A sala de troféus do Club Nacional está lotada. São conquistas nacionais e internacionais que vão do Campeonato Uruguaio até a Copa Intercontinental (atual Mundial de Clubes da FIFA). Nesse contexto, o time de Montevidéu é o segundo maior campeão nacional, atrás do Peñarol, seu maior rival no futebol.
O Nacional e o Peñarol são os únicos uruguaios a vencerem a Libertadores e a Copa Intercontinental. Triunfos em amistosos e torneios já extintos também são levados em consideração. Uma curiosidade é que o clube nunca ganhou a Sul-Americana.
Confira, então, todas as conquistas nacionais e internacionais do Club Nacional:
Títulos nacionais do Club Nacional:
- Campeonato Uruguaio – 49
- Copa Competência Uruguaia – 7
- Copa de Honra – 7
- Campeonato Albion – 1
- Copa León Peyrou – 3
- Campeonato Ing. José Serrato – 1
- Campeonato Competência – 10
- Campeonato de Honra – 15
- Torneio Quadrangular – 7
- Campeonato Nacional General Artigas – 2
- Liguilla – 8
- Liga Maior – 3
- Torneio Abertura – 12
- Torneio Cláusura – 8
- Torneio Intermédio – 4
- Supercopa do Uruguai – 2
- Torneios especiais – 4
Títulos internacionais:
- Copa Intercontinental – 3
- Libertadores – 3
- Recopa Sul-Americana – 1
- Copa Interamericana – 2
- Copa Río de la Plata – 6
- Copa de Honor Cousenier – 4
- Copa de Competência Chevallier – 2
- Copa Escobar Gerona – 1
Qual o maior rival do Nacional do Uruguai?
O fato de Peñarol e Nacional dividirem a mesma cidade, Montevidéu, os transformou em rivais no futebol. As equipes competem entre si para saber quem é o mais antigo, quem tem os melhores jogadores, quem soma mais vitórias, gols, títulos e até qual é a maior torcida.
Fora dos gramados, os apoiadores discutem para saber quem faz a melhor festa nas arquibancadas.
A rivalidade entre Peñarol e Nacional vai muito além. A fundação do Peñarol contou com ingleses da classe ferroviária, enquanto nacionalistas uruguaios criaram o Nacional. Portanto, o fator social também está presente.
A primeira vez em que os times se enfrentaram foi em 15 de julho de 1900, no Parque Central. Naquela época, o Peñarol já participava da Liga Uruguaia de futebol, enquanto o Nacional disputava amistosos em busca de uma vaga no campeonato. Com gols de Aniceto Camacho, o Peñarol venceu o primeiro clássico uruguaio por 2 a 0.
Em toda a história, as equipes se enfrentaram em 95 oportunidades, com 30 vitórias para o Peñarol, 26 para o Nacional, e 39 empates, de acordo com as estatísticas do portal O Gol. Os Carboneros também têm mais gols, com 117 contra 108.
Quanto tempo o Suárez ficou no Nacional?
Antes de pendurar as chuteiras, Luis Suárez decidiu voltar ao clube que o revelou. Desligado do Atlético de Madrid, o atacante fechou com o Nacional em 2022. Em sua segunda passagem no Uruguai, o “Pistolero” entrou em campo 16 vezes e marcou oito gols no Campeonato Uruguaio e na Copa Sul-Americana.
Em janeiro de 2023, Suárez acertou com o Grêmio, no Brasil.
Suárez é, incontestavelmente, um dos melhores atacantes do mundo. Nascido em Salto, no Uruguai, o atleta começou a carreira nas categorias de base do Club Nacional, até ser contratado pelo FC Groningen, da Holanda. Suárez transferiu-se para o Ajax em 2007, onde ganhou dois troféus.
Passou pelo Liverpool e, em 2014, protagonizou ao lado de Messi e Neymar o trio MSN no Barcelona, com 13 títulos. Também jogou no Atlético de Madrid, entre 2020 e 2022, até retornar ao Nacional.
Elenco atual do Club Nacional
O plantel do Club Nacional tem 31 jogadores, sendo sete estrangeiros do Paraguai, Argentina, Panamá e Nigéria. Não há brasileiros, mas existe a possibilidade da diretoria incluir a nacionalidade entre as contratações para a próxima temporada.
No meio de campo, Mauricio Pereyra, Alexis Castro, Christian Oliva, Gastón González e Lucas Sanabria criam as jogadas e fazem a bola rodar entre os companheiros até o ataque. Daí, Federico Santander, Ebere, Gonzalo Carneiro e Antonio Galeano assumem a responsabilidade de balançar as redes adversárias.
Então, conheça o elenco do Club Nacional atual:
Goleiros:
- Facundo Machado, Luis Mejía, Ignacio Suárez e Diego Capdevila.
Defensores:
- Emiliano Velázquez, Juan Izquierdo, Rafael Haller, Franco Romero, Gabriel Báez, Mateo Antoni, Leandro Lozano, Diego Polenta e Fredy Martínez.
Meias:
- Felipe Cairus, Christian Oliva, Mauricio Pereyra, Alexis Castro, Francisco Ginella, Jeremía Recoba, Renzo Sánchez, Diego Zabala, Lucas Sanabria e Rodrigo Chagas.
Atacantes:
- Antonio Galeano, Rúben Bentancourt, Gastón González, Gonzalo Carneiro, Gonzalo Petit, Guillermo López, Federico Santander e Christian Ebere.