Nas últimas duas temporadas, a Fórmula 1 passou por uma certa “dinastia” em seu grid. Até o início de 2024, a RBR construtora austríaca, dominava a categoria e teve o seu carro como o primeiro do pódio em quase 90% das ocasiões, um feito que poucas equipes haviam conseguido fazer antes. Dessa forma, os dois pilotos da Red Bull estavam sempre no pelotão da frente e, mesmo quando o talento não era o suficiente para vencer uma prova, o veículo fazia por eles.
Todavia, após o meio deste ano, a diferença que existia de seus corredores para os dos outros times, como Ferrari e McLaren, não existe mais. E levando em conta as tendências da F1, é provável que não vejamos algo assim se repetir por um tempo.
Mas, afinal, quem eram esses corredores? Leia o texto a seguir caso queira saber mais sobre eles. Além disso, confira um pouco da história da equipe na modalidade desde que ela entrou.
O início duas décadas atrás
Antes de comentar sobre os homens no volante, é bom descobrir mais sobre os volantes em si. Como a Red Bull surgiu? Tudo começou em 2004, com uma ex-construtora.
Chefiada pela Ford, a “Jaguar Racing” estava nas pistas da categoria desde os anos 2000, no entanto, a empresa americana optou por não investir mais nela no período e a colocou à venda. Segundo o presidente do time, Joe Greenwell: “A marca decidiu que não havia mais motivos para continuar na modalidade”.
Dessa forma, a Red Bull, uma companhia de energéticos, viu uma oportunidade de ouro aparecer em sua frente. Liderada pelo seu criador, Dietrich Mateschitz, a empresa comprou a “Jaguar”e mudou seu nome para “Red Bull Racing”. De início, ela entrou com uma licença britânica para competir, tendo a Cosworth como a sua fabricante de motores.
Mudança de patamar
Nas quatro primeiras temporadas, embora os desempenhos não tenham sido tão ruins, a equipe ficava sempre na parte de trás das corridas. Inclusive, no mundial de construtores, entre 2005 e 2008, o máximo que o time conseguiu foi ficar em quinto.
Esse cenário mudaria drasticamente em 2009. Com o RB5, que seria dirigido por Sebastian Vettel e Mark Webber, a agora austríaca Red Bull brigaria pelo topo até as últimas rodadas e ficaria na segunda posição geral. Até mesmo no campeonato de pilotos ela se sairia bem, com Vettel sendo vice-campeão e Webber ocupando o quarto lugar.
As estatísticas da RBR em seu período na categoria
A partir de 2010, depois de conquistar seu primeiro campeonato, a Red Bull passaria a entrar na história da modalidade. Seus números, que no geral já eram excelentes para um time tão jovem, seriam “inflados” posteriormente. Aliás, desde esse período, ela compete no mesmo nível que outras construtoras lendárias, como McLaren, Mercedes e até a Ferrari.
Afinal, ao todo, a RBR possui:
- 120 vitórias;
- 280 pódios;
- 103 poles;
- 7.752 pontos;
- 98 voltas mais rápidas.
Os principais pilotos da Red Bull
Agora que vimos os dados, hora de descobrir quais são alguns dos maiores nomes que dirigiram um dos “Touros Vermelhos” desde que eles aceleraram em uma pista:
Max Verstappen
Um dos dois campeões do mundo pela fabricante de energéticos, Verstappen, para muitos, já é o grande corredor da história do time. Desde 2016 na Fórmula, levantou três vezes o campeonato da categoria e está muito perto do seu quarto. Além disso, tem 61 vitórias, 110 pódios e 40 poles até então.
Sebastian Vettel
O ex-piloto alemão que se aposentou em 2022 é outro que obrigatoriamente tem que entrar na lista. Assim como Max, Sebastian também venceu o mundial (em quatro ocasiões) e, aliás, foi o piloto mais novo da história a obter esse feito. Outras estatísticas de Vettel incluem 39 vitórias, 65 pódios e 44 poles.
Mark Webber
Por fim, mais um que merece menção é o australiano Mark Webber. Mark se aposentou em 2013 e, embora não tenha ganho títulos, brigou por um em várias ocasiões, especialmente em 2010. Somando a esse ponto, ganhou nove corridas, foi pole em 13 ocasiões e esteve no pódio outras 41.
Os pilotos da Red Bull em 2024
E quem são os pilotos que atualmente estão no time e fizeram parte da dinastia citada antes? Um deles é o próprio Verstappen, holandês que vem sendo a força dominante da modalidade nos últimos tempos.
Além dele, também corre pela RBR o mexicano Sérgio “Checo” Perez. Ele está desde 2021 por lá e coleciona cinco vitórias, três poles e 29 pódios. Números que não são ruins mas que mostram a diferença gritante que existe entre ele e Max, mesmo dirigindo o mesmo veículo.
Quem serão os pilotos da Red Bull em 2025?
Tanto Verstappen quanto Perez ainda estarão na companhia austríaca ano que vem. Vários rumores sobre uma possível saída de Sérgio pintaram no início do ano, todavia, em julho, ele renovou seu contrato por mais duas temporadas.
Já o corredor da Holanda tem um contrato de múltiplos anos que assinou em 2022 e se estende até 2028.
