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Escalada nas Olimpíadas: conheça Tomoa Narasaki, atleta do Japão

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A escalada esportiva entrou para a lista de modalidades olímpicas em Tóquio 2020. Atletas experientes e jovens participaram da estreia, assim como o japonês Tomoa Narasaki.

O garoto, que trocou a ginástica pela escalada, se apaixonou pelo esporte após acompanhar o irmão mais velho em um treino. O esportista busca a sua primeira medalha olímpica em Paris 2024; será que ele vai conseguir? A seguir, conheça a trajetória e as conquistas de Tomoa.

Carreira de Tomoa Narasaki

Tomoa Narasaki é um atleta profissional de escalada de 28 anos. Abandonou a ginástica e passou a se dedicar 100% a escalada esportiva depois de acompanhar o irmão mais velho em um treino.

No Campeonato Mundial Juvenil, o garoto ficou em quarto lugar ao representar o Japão. Anos depois, ganhou a medalha de ouro no Mundial de Escalada IFSC em 2016 e 2019.

Com bons resultados, o japonês carimbou o passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, justamente na estreia da escalada. O jovem estava nervoso para o seu primeiro grande desafio da carreira, mas o fato de disputar em casa o deixou confiante.

Por sua vez, na prova qualificatória do combinado masculino, Tomoa terminou em segundo lugar, atrás do francês Mickael Mawem, mas ficou em quarto lugar na final.

Posteriormente, em 2022, o atleta conseguiu a prata no Mundial de Escalada, mas garantiu três ouros no Campeonato Asiático.

Atualmente, Tomoa é o 6º no ranking mundial da escalada esportiva, com 1940 pontos. Porém, lembre-se que a lista é atualizada sempre após uma nova competição. O japonês está confirmado para as Olimpíadas de Paris 2024 e é um forte candidato à medalha de ouro.

Como funciona a escalada nas Olimpíadas?

Apesar da tradição, a escalada demorou para ser inserida nas Olimpíadas. De acordo com o COB, a modalidade passou por muitas mudanças e só se assumiu a forma que conhecemos na segunda metade do século XIX, com as primeiras competições indoor nos anos 80.

Oficialmente, a escalada esportiva se tornou uma modalidade olímpica em 2020, nos Jogos Olímpicos de Tóquio. São três disciplinas: velocidade, dificuldade e bouldering.

Na velocidade, os competidores buscam o melhor desempenho contra o adversário na parede de 15 m. No bouldering, os participantes percorrem as rotas na parede de 4 m, em um tempo específico. Por fim, na dificuldade, o desafio é subir na parede com mais de 15 m de altura o mais alto que conseguirem, dentro do tempo.

A modalidade ganhou um novo formato para as Olimpíadas de Paris 2024. Serão dois eventos e quatro medalhas: a escalada de velocidade e o combinado, ambos no feminino e masculino.

No combinado, o atleta ganha pontos por sua atuação, enquanto na velocidade o objetivo é ter rapidez e chegar ao topo da parede. Além disso, Paris terá 68 atletas em Paris, com início em 05 de agosto e a final no dia 10.

No Brasil, a modalidade é controlada pela Associação Brasileira de Escalada Esportiva. O primeiro ginásio, conforme o COB, foi construído em 1994, em São Paulo. Hoje, o esporte é praticado de forma recreativa em academias.

Em 2020, o Brasil não contou com representantes na escalada esportiva. Em Paris, os brasileiros ainda brigam pela vaga.