Os Jogos de Paris já começaram, e os olhos de todos os brasileiros estão focados nas modalidades em que o Brasil pode conquistar o pódio. Com medalhas de prata e bronze no judô e também com bronze no street feminino pela Rayssa Leal, a expectativa por mais títulos é cada vez maior. O atletismo é uma modalidade que costuma trazer algumas medalhas para o país.
Tatiane Raquel foi uma das atletas que representaram o país no esporte, na prova dos 3000m com obstáculos. A paranaense tem o recorde sul-americano na disputa, com a marca de 9min24s38 alcançada em junho de 2022, em Watford. Para melhor noção, na preparação do ciclo olímpico a brasileira também marcou o seu segundo melhor tempo, 9min26s25, no Mundial de Eugene, além de conquistar o bronze nos Jogos Pan-Americanos do Chile em 2023, com o tempo de 9min41s29.
Esta foi a segunda vez que a velocista participou de uma edição dos Jogos Olímpicos, sendo a primeira em Tóquio, no ano de 2021. Na época, Tatiane Raquel não chegou a ir para as finais, terminando em sétimo lugar na série 2 e em 28º na geral. Nos Jogos de 2024, ela fez um tempo melhor, mas não conseguiu avançar novamente.
Quer conhecer mais sobre a atleta do Brasil e seus feitos em sua carreira? Confira abaixo.
A trajetória profissional de Tatiane Raquel: o que você precisa saber sobre os 3000 metros com obstáculos
Tatiane Raquel é uma corredora brasileira nascida em Londrina. Aos 34 anos, ela já conquistou diversos prêmios, além de ser a atual detentora do melhor recorde de tempo sul-americano.
Entre seus principais títulos, a esportista ganhou o ouro quatro vezes consecutivas na modalidade de 3000 metros com obstáculos no Campeonato Sul-Americano (2018, 2019, 2021 e 2023), além de bronze no Ibero-americano e no Pan-Americano.
Seu ciclo olímpico foi de muito destaque, já que ela conseguiu diversos holofotes nos torneios de preparação, conseguindo se classificar para participar dos Jogos de Paris pelo método de pontuação da confederação. Ela competiu ao lado de outras 35 atletas.
A prova qualificatória foi realizada no dia 4 de agosto. As participantes eram divididas em três grupos para realizar a prova. Tatiane Raquel ficou no terceiro. Ela acabou na décima posição de sua bateria.
A brasileira fez um tempo de 9min33s96, melhorando em três minutos sua marca em relação aos Jogos de Tóquio. Além disso, essa foi a melhor marca de Tatiane na temporada. Porém, não foi o necessário para a brasileira conseguir avançar para a próxima etapa. Os cinco melhores de cada uma das três baterias iriam para a disputa da medalha.
Dentre as 36 participantes, Tatiane ficou na 33ª colocação. O melhor tempo na etapa ficou com Peruth Chemutai, da Uganda, que fez 9min10s51. Já o pior ficou com a chinesa Xu Shuangshuang, que fez 9min43s50.
Depois da prova, Tatiane Raquel disse que estava feliz por ter representado o Brasil e ressaltou que a temporada foi difícil para ela. O país nunca teve uma medalhista nessa prova, que é disputada desde a edição de 2008 dos Jogos Olímpicos.