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Conheça a trajetória de Miguel Hidalgo no triathlon

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Atualmente, Miguel Hidalgo é o melhor brasileiro de triathlon no ranking mundial do esporte e também no ranking olímpico. Como resultado, somado, é claro, ao seu desempenho na carreira, Hidalgo está em Paris para a disputa dos Jogos Olímpicos de 2024. Ao lado de Manoel Messias, o atleta visava uma medalha pelo Brasil em sua primeira vez na competição, o que não aconteceu, embora tenha tido ótima participação. Confira abaixo um pouco da trajetória dele!

Carreira de Miguel Hidalgo no triathlon

Nascido em 08 de abril de 2000, em Salto, interior de São Paulo, Miguel Lopes Hidalgo vem conquistando seu espaço no mundo do triathlon. Antes de se dedicar ao esporte, Hidalgo pensava em seguir os passos do pai e cursar engenharia. No entanto, ele experimentou o triatlo em 2015, e a partir daí, sua paixão surgiu. Seus primeiros anos foram marcados por uma evolução rápida e conquistas significativas, chamando a atenção da comunidade esportiva.

A ascensão de Miguel Hidalgo no triathlon foi impactante. Em 2018, ele já tinha conquistado os títulos de Campeão Brasileiro Júnior e Campeão Sul-Americano Júnior, demonstrando um enorme potencial. No ano seguinte, Hidalgo conquistou o vice-campeonato na Copa América e na Copa Europeia, na Holanda, se colocando no radar do triatlo internacional.

Em 2021, Miguel Hidalgo conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos Júnior, consolidando sua posição como um dos principais atletas da categoria no triathlon. No ano seguinte, ele repetiu o feito nos Jogos Sul-Americanos, conquistando duas medalhas de ouro, tanto no individual quanto no revezamento misto.

Momentos marcantes para Miguel Hidalgo no triathlon

O ano de 2023 marcou um momento histórico na carreira de Miguel Hidalgo no triathlon. Nos Jogos Pan-Americanos em Santiago, ele superou adversários experientes em uma corrida emocionante e conquistou a medalha de ouro no triatlo masculino. Essa vitória não apenas representou seu primeiro grande título na categoria sênior, mas também o consolidou como um dos principais nomes do esporte. Aliás, essa vitória foi resultado de uma combinação de talento, preparo físico e estratégia.

Entretanto, o sucesso de Miguel Hidalgo não se limita às competições continentais de triathlon. Nas Finais da Série de Campeonatos Mundiais de Triatlo de 2023, por exemplo, ele alcançou a sexta colocação mesmo competindo contra os melhores triatletas do mundo. Além disso, suas participações nas Copas do Mundo de Triatlo têm sido consistentes, com resultados expressivos, incluindo uma medalha de ouro na Copa do Mundo de Triatlo em 2023.

Características de Miguel Hidalgo no triathlon

Com 1,90 metros de altura, Miguel Hidalgo possui uma presença física marcante, o que o destaca no triathlon. Sua altura o beneficia na natação, enquanto seus fortes desempenhos no ciclismo e na corrida o tornam um triatleta completo. Além das qualidades físicas, Hidalgo se destaca pela sua inteligência tática, citada anteriormente, sabendo aproveitar oportunidades, o que demonstra capacidade em lidar com a pressão ou em momentos decisivos. Como resultado, é atualmente o nono colocado no ranking do esporte, sendo o mais novo do top 10.

Jogos Olímpicos

Para chegar aos Jogos Olímpicos de 2024, Miguel Hidalgo precisou mostrar suas habilidades no triathlon em um evento teste. Nadando no Rio Sena, o brasileiro concluiu a prova de natação na 18ª posição, com 18 minutos e 30 segundos.

Posteriormente, seguiu para a corrida de bicicleta e, apesar de ter perdido algum tempo, ele conseguiu concluir a etapa dos 40km em 52 minutos e 20 segundos.

Por fim, chegou até a disputar o pódio na corrida, mas acabou ultrapassado, finalizando em uma hora, 41 minutos e 30 segundos. No final, ficou com a oitava colocação, carimbando vaga nas Olimpíadas.

Miguel Hidalgo, triatleta de Salto, São Paulo, fez história ao alcançar a melhor colocação do Brasil no triatlo masculino dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, terminando em 10º lugar com o tempo de 1h39m39s.

Apesar de sua performance, Miguel expressou sua frustração com o resultado, destacando que fez o máximo que pôde durante a prova e que almeja conquistar uma medalha de ouro em futuras competições.

Durante a prova olímpica, Miguel se destacou especialmente na fase de ciclismo, recuperando posições após uma natação menos expressiva, mas acabou perdendo fôlego na corrida final, o que o deixou na 10ª posição.

O ouro na prova foi conquistado pelo britânico Alex Yee, com um tempo de 1h42m33s, seguido pelo neozelandês Hayden Wilde com a prata e pelo francês Leo Bergere com o bronze. Mesmo com a sensação de decepção, Miguel permanece otimista e determinado a conquistar uma medalha em futuras edições dos Jogos Olímpicos.