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O que significam os anéis das Olimpíadas?

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Com o fim dos Jogos Olímpicos de Paris, não tem quem não tenha ficado curioso com a competição em si e suas características. Dessa forma, questões como “o que significam os anéis das Olimpíadas?” podem surgir com frequência e, portanto, nós resolvemos ajudar a resolver esses enigmas. Venha com a gente!

História das Olimpíadas

Os Jogos Olímpicos, ou Olimpíadas, são um evento de nível mundial. A competição inicialmente foi criada na Grécia Antiga e disputada entre os séculos VIII a.C. e V d.C., tendo passado por mudanças e alterações até alcançar o que se tem conhecimento atualmente.

No século XIX, o francês Pierre de Frédy, ou Barão de Coubertin, fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI) e estabeleceu novas especificações para uma adaptação social da competição. Assim, os Jogos Olímpicos de Inverno, os Jogos Olímpicos da Juventude e os Jogos Paralímpicos surgiram.

Curiosidades olímpicas

Como surgiram na Grécia Antiga, os Jogos Olímpicos são cheios de mística. No entanto, o mito que ficou mais popular foi o de Hércules e Zeus, pai e filho, de acordo com a mitologia grega.

Segundo a história, o guerreiro foi o primeiro a nomear as disputas que aconteciam na época como algo “olímpico” e sugerir edições de quatro em quatro anos. Foi ele quem construiu o Estádio Olímpico, conhecido atualmente, e, após nomeou uma caminhada reta de 200 passos como “estádio”.

Outra possível origem envolve a identificação a partir de inscrições encontradas em Olímpia, daí a possibilidade do nome “Jogos Olímpicos” ou “Olimpíadas”.

A data inicial de tal competição seria 776 a.C., e trazia em suas disputas corrida, saltos, disco, dardos, boxe, luta livre, hipismo, entre outros esportes. Ainda conforme os achados, Coroebus foi o primeiro campeão das Olimpíadas.

As Olimpíadas na atualidade

Os Jogos Olímpicos como se conhece têm sua origem e coordenação pelo COI em 1896, em Atenas, na Grécia. O evento contou com 14 participantes e 241 atletas competindo em 43 provas, atividades ou torneios.

Os jogos seguintes (1900 em Paris e 1904 em St. Louis) não foram bem-vistos mundialmente, sendo que, inclusive, não houve participação significativa no evento realizado nos Estados Unidos. O “novo” renascimento das Olimpíadas foi mesmo em 1906, com os Jogos Olímpicos Intercalados, quando a competição retornou para a Grécia.

O que significam os anéis das Olimpíadas?

Os anéis foram os símbolos escolhidos para representar as Olimpíadas como se conhece hoje. A disposição gráfica envolve a ideia de cinco arcos entrelaçados nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho.

O azul representa a Europa, o preto representa a África, o vermelho representa a América, o amarelo representa a Ásia, e, por fim, o verde representa a Oceania.

A representação dos anéis das Olimpíadas foi idealizada e criada pelo Barão de Coubertin. Seu objetivo era encerrar as rivalidades entre as cinco partes do mundo, como uma forma de estabelecer a disputa/competição saudável, bem como um símbolo contra discurso de ódio.

Outras representações das Olimpíadas

Além dos anéis das Olimpíadas, existem ainda outros objetos significativos para os esportes olímpicos. A tocha, o lema, as medalhas e os mascotes completam o show de organização e celebração que apenas os Jogos Olímpicos conseguem realizar.

A tocha olímpica serve de ligação entre a Grécia antiga e os Jogos Olímpicos atualmente, evidenciando o legado de pureza e jovialidade da competição. O lema “Citius, Altius, Fortius”, ou “o mais rápido, o mais alto e o mais forte” em latim, resume diretamente ao atleta o que necessita ser feito para alcançar o sucesso.

As medalhas são o bem mais desejado nas Olimpíadas. Isso porque três prêmios (1º, 2º e 3º lugar – ouro, prata e bronze) são destinados aos melhores colocados nas competições, torneios ou provas.

Por fim, os mascotes são uma interação a mais para o evento. A cada edição, desde 1968, trocam-se os mascotes de acordo com o país/continente que sedia os Jogos Olímpicos.

No caso da edição de 2024, a França escolheu ser representada pelas “Phryges”, uma espécie de gorro de frio (“barrete frígio”) muito comum e representativo para os franceses.