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Ketleyn Quadros: a inspiração e trajetória de uma judoca olímpica

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Caminhando para sua terceira Olimpíada, a judoca brasileira Ketleyn Quadros vive novamente a alegria de participar da cerimônia de abertura do evento esportivo mais importante do mundo.

Então acompanhe o artigo para conferir a trajetória e os desafios enfrentados por Ketleyn até aqui.

Início da carreira de Ketleyn Quadros

Natural de Ceilândia, no início de sua trajetória esportiva Ketleyn Lima Quadros também praticava natação. No entanto, frequentemente faltava às aulas para assistir aos treinos de judô. Aos 12 anos, optou por se dedicar exclusivamente à arte marcial, esporte pelo qual se apaixonara, influenciada pela competitividade que ele oferecia.

Destaques no esporte 

Seu amor pelo esporte era tão grande que não demorou para se destacar e figurar entre as melhores do Brasil. No cenário nacional, Ketleyn acumulou uma série de títulos e medalhas, conquistando várias vezes o Campeonato Brasileiro de Judô em diferentes categorias de peso. Esse dinamismo e competência solidificaram sua posição como uma das principais atletas do judô nacional, sempre representando o Brasil com excelência. 

Primeira Olimpíada e marco histórico para as mulheres 

Em sua primeira Olimpíada, em 2008, em Pequim, a brasileira conquistou a medalha de bronze na categoria até 57 kg, superando adversárias de alto nível. Na luta decisiva contra a australiana Maria Pekli, Ketleyn não apenas garantiu seu lugar no pódio olímpico, mas também se tornou a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha olímpica no judô.

Essa vitória inspirou uma nova geração de judocas no Brasil, mostrando que as mulheres podem alcançar o sucesso internacional e que é possível sonhar com grandes conquistas.

Após essa conquista, o sucesso internacional foi uma consequência natural. Ketleyn teve uma carreira destacada em competições internacionais, participando de diversos campeonatos mundiais de judô e obtendo excelentes resultados. Conquistou medalhas nos Jogos Pan-Americanos, incluindo ouro em Guadalajara e bronze em Toronto, demonstrando consistência e longevidade no esporte. 

Recentemente, conquistou mais uma medalha de ouro no Grand Slam de Antalya, na Turquia.

Desafios de Ketleyn Quadros e Olimpíadas 2024

Contudo, nem tudo são flores. Ao longo da carreira, ela enfrentou desafios como lesões e a forte concorrência no cenário internacional do judô. Porém, sua resiliência e amor pelo esporte a mantiveram focada e determinada a continuar competindo em alto nível. Cada obstáculo foi superado com muita dedicação e apoio de sua equipe.

Hoje, aos 36 anos, Ketleyn coleciona 11 medalhas: três de ouro, uma de prata e sete de bronze. Além da Olimpíada de Pequim, competiu em Tóquio e, atualmente, representou o Brasil nos Jogos de Paris. Contudo, Ketleyn Quadros foi eliminada nas oitavas de final após sofrer um golpe de Clarisse Agbegnenou, campeã olímpica francesa, faltando três segundos para o fim da luta.

Ketleyn não conseguiu encontrar oportunidades para atacar e recebeu duas punições durante o combate. Mesmo não estando no golden score, a brasileira não teve tempo para reagir antes do waza-ari decisivo de Clarisse.

Ketleyn Quadros: construção de um legado

Além de ser motivo de inspiração como judoca, suas conquistas vão muito além das medalhas. Ketleyn se tornou uma referência e uma fonte de motivação para jovens atletas, especialmente mulheres, que buscam espaço e reconhecimento no esporte. 

Ela defende a importância do judô como ferramenta de transformação social, participando de projetos e iniciativas que promovem o esporte em comunidades carentes. Ketleyn é um verdadeiro ícone do judô brasileiro, com uma trajetória marcada pela histórica medalha olímpica que inspira e motiva atletas em todo o país.