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Erik Cardoso no atletismo: desempenho do brasileiro nos Jogos de Paris

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O Brasil não conseguiu bons resultados nos 100 m rasos em Paris. No último sábado, 03 de agosto, Felipe Bardi, Paulo André Camilo e Erik Cardoso não avançaram para as finais do atletismo. Erik, considerado o homem mais rápido do Brasil em 2023, ficou em sexto lugar e, por isso, foi eliminado logo em sua primeira participação nos Jogos Olímpicos. Em Paris, Erik também irá disputar o revezamento 4×100 m masculino.

Então, confira como foi a atuação do atleta a seguir.

Participação de Erik Cardoso nos Jogos de Paris

O sonho de todo atleta é participar das olimpíadas, não importa a modalidade. Com apenas 24 anos, Erik Cardoso foi convocado para defender o Brasil no atletismo durante os Jogos de Paris. Esta é a primeira vez que o jovem participa do evento.

Em 2023, durante a participação do Sul-Americano de Atletismo no Centro Olímpico de São Paulo, Erik Cardoso obteve quebrou o recorde do lendário Robson Caetano ao terminar a prova de 100 m rasos em menos de dez segundos, tornando-se o primeiro brasileiro a bater a meta. O jovem obteve 9s97 e ficou com a medalha de prata. Com isso, registrou o indicie olímpico para Paris.

Sua estreia olímpica aconteceu nos 100 m. Durante a bateria 2 da competição, Erik fez 10.35s e ficou em sexto lugar. Outros brasileiros também participaram da disputa, como Felipe Bardi, que terminou em quarto lugar com 10.18s, e Paulo André Camilo, que ficou em último com 10.46s. Nenhum dos atletas avançou para as semifinais, já que somente os três melhores ficam com as vagas.

Erik foi eliminado dos 100 m, mas ainda irá competir no revezamento 4×100 m masculino. A prova está marcada para quinta-feira, 08 de agosto, às 6h55 (de Brasília), com transmissão da TV Globo e Sportv, além do canal no YouTube, a CazéTV, em todo o país. Também é possível assistir toda a programação do evento no site oficial das Olimpíadas, o Olympics.com.

O atleta precisa de um bom tempo para avançar até a próxima fase. Caso contrário, irá se despedir da terra do croissant sem medalha. O Brasil não é favorito, mas pode surpreender.

Carreira do atleta no atletismo

De Piracicaba, no interior de São Paulo, para o mundo. Quando criança, Erik era hiperativo, gostava de brincar de pega-pega com os amigos no intervalo da escola, conforme relatou em entrevista para a TV Bandeirantes.

Como era uma criança muito agitada, a professora Rosivania o incentivou ao atletismo. Aos 10 anos, Erik entrou para o Programa Sesi-SP Atleta do Futuro, onde passou a treinar com Rosana e, depois, o técnico Darci. O jovem começou no lançamento de disco e arremesso de peso para, depois, passar para as provas de velocidade.

Com 17 anos, Erik se mudou para a capital paulista para participar de campeonatos nacionais na modalidade. O garoto, entretanto, tirou de letra o desafio. Nas categorias de base, conquistou vitórias, recordes e medalhas.

As principais conquistas da carreira do velocista aconteceram pelo revezamento 4×100 m masculino: ouro no Campeonato Sul-Americano de Atletismo em 2021 e 2023; o lugar mais alto do pódio no Pan de Santiago; e o título no Ibero-Americano em 2024.