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Acende aí! Saiba quem é Isabel Swan, representante brasileira da vela na Olimpíada de Paris

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Medalhista olímpica em Pequim 2008, Isabel Swan está em Paris para os Jogos Olímpicos 2024. Ao lado de Henrique Haddad, ela está competindo na classe 470 e possui chances de disputa de medalha na vela.

Uma das principais vozes dos direitos dos atletas no Brasil, Isabel usa sua visibilidade para tornar o esporte um ambiente acolhedor. Conheça a brasileira abaixo!

Carreira de Isabel Swan

Nascida em 18 de novembro de 1983, no Rio de Janeiro, Isabel Marques Swan estabeleceu uma carreira sólida na vela, sendo uma das velejadoras mais reconhecidas da história do Brasil.

Ela começou na vela muito cedo, aos oito anos, influenciada por seu pai e sua tia Cláudia Swan. Acontece que se trata apenas da primeira mulher brasileira a competir na vela olímpica, ainda em 1992.

A carreira de Isabel Swan ganhou destaque quando ela formou uma parceria com Fernanda Oliveira na classe 470. A colaboração se tornou altamente bem-sucedida, culminando em uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. O feito ficou marcado, pois foi a primeira medalha olímpica de vela conquistada por brasileiras.

Além daquela Olimpíada, Isabel Swan conquistou ainda dois títulos do Campeonato Mundial Militar de Vela e uma medalha de bronze no Universíade na classe 470, em 2011.

Pequim 2008

Falando em Pequim, a medalha de bronze conquistada na edição marcou o auge da carreira de Isabel Swan. Juntamente à Fernanda, Isabel enfrentou condições bastante desafiadoras. Com calma e pensando muito em tática e estratégia, as duas trouxeram um título que o Brasil não tinha e conquistaram seu lugar na história do esporte brasileiro.

No entanto, depois da conquista em Pequim, Isabel enfrentou alguns desafios, inclusive tendo ficado fora dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Mesmo assim, ela continuou trabalhando, tendo disputado provas de Laser Radial e formado uma parceria com Martine Grael, também na classe 470.

Estilo e abordagem no esporte

Isabel Swan é conhecida por seu estilo de navegação meticuloso e estratégico, pois possui uma capacidade incrível de ler as condições do vento e ajustar sua tática. Além disso, ela é conhecida por ótima resistência e preparação física.

A profissional mantém um rigoroso regime de treino que inclui não apenas a prática de vela, mas também exercícios físicos e mentais.

Vida pessoal de Isabel Swan

Além de suas conquistas atléticas, Isabel Swan tem sido uma defensora ativa dos direitos dos atletas. Anos atrás, ela foi uma das embaixadoras da candidatura do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016.

Em 2023, foi eleita a presidente da Comissão de Atletas da Panam Sports em 2023. Nessa posição, Isabel tem sido instrumental na defesa dos direitos dos atletas e na promoção da igualdade de gênero no esporte.

Jogos Olímpicos 2024

Após um breve hiato da vela competitiva, Isabel Swan fez um retorno importante, conseguindo a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Competindo na classe 470, ela atualmente está próxima da disputa da vela em dupla com Henrique Haddad, o que marca sua terceira Olimpíada.

Com as disputas das regatas cinco e seis finalizadas, então, Isabel Swan e Henrique Haddad se encontravam na 13ª posição da classificação com 51 pontos. Ela disputou as próximas provas na terça-feira (06 de agosto).

A dupla brasileira de vela, composta por Isabel Swan e Henrique Haddad, concluiu sua participação nas Olimpíadas de Paris 2024 na categoria dinghy misto, finalizando a corrida da medalha na décima posição.

Isabel, que assumiu o papel de tripulação, e Henrique, que atuou como leme, somaram 97 pontos totais, com 84 pontos líquidos, em uma competição onde o menor número de pontos define o vencedor.

Apesar de começarem o torneio um pouco atrás dos demais competidores, a dupla garantiu a classificação para a final após vencer a última corrida do classificatório.

A competição foi dominada pela dupla austríaca Lara Vadlau e Lukas Maehr, que conquistaram a medalha de ouro, enquanto a prata ficou com os japoneses Keiju Okada e Miho Yoshioka, e o bronze com os suecos Anton Dahlberg e Lovisa Karlsson.

Esta foi a terceira final olímpica de Isabel Swan, que já havia conquistado uma medalha de bronze na Olimpíada de Pequim em 2008.