Após um período de oito anos, o Brasil esteve de volta ao basquete masculino das olimpíadas. Esse feito foi extremamente importante para a modalidade no Brasil em geral, já que não a tivemos presente nos Jogos de Tóquio. A equipe comandada pelo croata Aleksandar Petrovic, após uma série de desafios complicados, se classificou para o grupo B e avançou para as quartas de final, enfrentando os Estados Unidos na última terça-feira. No entanto, teve de encerrar sua participação ao ser derrotado pelos norte-americanos.
Mas, afinal, como a equipe chegou até esse estágio e quais foram os adversários que o time teve de enfrentar até aqui? Leia o texto a seguir para entender mais sobre esse assunto.
O pré-olímpico
Primeiramente, é preciso comentar sobre a participação brasileira no pré-olímpico
A equipe não era favorita para se classificar, já que a Letônia estava na sua chave. Além disso, houve uma mudança no comando técnico de última hora, com a saída de Gustavo de Conti e a volta de Petrovic ao comando após três anos, troca que muitos fãs e analistas não curtiram.
No entanto, o time surpreendeu a todos e apresentou uma qualidade no basquete que há tempos não se via na camisa verde e amarela. Com uma intensidade muito grande na defesa e um belo aproveitamento nas bolas de três, a Seleção venceu três jogos e perdeu apenas um durante o evento. Uma das vitórias, aliás, foi contra os letões na final por 25 pontos de diferença: 94 a 69, sendo o suficiente para ganhar o torneio e levar o time de volta aos Jogos.
A volta do basquete masculino às olimpíadas
Já na Olimpíada de Paris, o time garantiu vaga no grupo B. Dessa forma, iria enfrentar as equipes da Alemanha, França e Japão para tentar avançar à próxima fase.
Contra a França, após um primeiro tempo espetacular, o time brasileiro sucumbiu à defesa francesa e não suportou a pressão. Isso ainda foi agravado com a saída de Bruno Caboclo da partida após estourar o limite de faltas. Ao final, portanto, a vitória dos Les Bleus se tornou inevitável: 78 a 66 foi o resultado no placar.
Já contra a Alemanha, o cenário foi similar. A única diferença foi o fato de a equipe começar mal o jogo e ter de se recuperar no segundo quarto para igualar o marcador. No entanto, Bruno novamente foi ejetado no segundo tempo e o bom momento que a Seleção tinha na partida acabou. Sendo assim, o placar final terminou em 86 a 73 para os alemães.
Por fim, em um jogo de vida ou morte contra o Japão, a Seleção finalmente conquistou sua primeira vitória. Em duelo que Caboclo converteu 33 pontos e pegou 17 rebotes, os comandados de Petrovic ganharam por 102 e 84. Esse placar ajudou o time a garantir a segunda melhor terceira colocação entre os grupos do torneio e, consequentemente, chegar à fase de mata-mata.
Partida contra os Estados Unidos
O último adversário do Brasil foi a equipe dos Estados Unidos, os grandes favoritos a conquistar o basquete nos Jogos. Considerando a performance brasileira na Olimpíada de Paris até então, era difícil imaginar que a Seleção Brasileira sequer conseguiria igualar as ações.
O Brasil deu o seu melhor na partida, mas foi eliminado da Olimpíada de Paris. A equipe do técnico Aleksandar Petrovic não conseguiu segurar o “Dream Team” e perdeu pelo placar de 122 x 87 nas quartas. A equipe brasileira até começou bem, com uma cesta de Gui Santos no primeiro quarto, mas os Estados Unidos logo viraram o jogo e abriram vantagem nos outros quartos.
No entanto, a expectativa era de que a Seleção mal conseguisse passar do torneio em Riga, logo, chegar entre os oito melhores times do mundo já é algo a ser celebrado.