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Relembre atletas que foram pegos no exame antidoping

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Os organizadores realizam exames antidoping regularmente antes das competições para verificar se os atletas usam substâncias proibidas que melhoram artificialmente o desempenho. As autoridades punem, suspendem ou até banem o esportista do esporte se o resultado for positivo. Sendo assim, relembre casos de atletas que foram pegos no exame antidoping.

No Brasil, relembre atletas que foram pegos no exame antidoping

O objetivo de todo atleta, não importa qual seja a modalidade esportiva, é alcançar o pódio em competições nacionais e internacionais. Para chegar ao resultado, eles treinam duro todos os dias e superam as suas adversidades.

No Brasil, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) é responsável pelos exames antidopings em jogadores e atletas olímpicos. O exame antidoping, de acordo com a ABCD, detecta substâncias ou métodos proibidos que promovam alterações físicas ou psíquicas e que melhoram, artificialmente, o desempenho do atleta. O objetivo é garantir uma disputa justa e limpa.

Se o competidor testar positivo, poderá sofrer sérias e graves punições. Entretanto, existem casos em que o atleta teve contato com substâncias proibidas sem saber, como por exemplo medicamentos ou produtos cosméticos que contenham o elemento e, aí, acaba testando positivo mesmo sem a intenção.

No esporte brasileiro, alguns atletas lidaram com a dor de cabeça de testarem positivos no exame antidoping.

Se você chegou até aqui, já sabe como funciona o exame antidoping e quais são as consequências que o esportista pode sofrer. Então, vamos relembrar alguns atletas que foram pegos no exame antidoping.

Daiane dos Santos na ginástica artística

Daiane dos Santos, um dos maiores nomes da ginástica brasileira, viveu um incidente na carreira que lhe causou sérios problemas. Em 2009, a ginasta testou positivo para o diurético furosemida.

De acordo com o portal ESPN, a brasileira alegou em depoimento dado em Lausanne, na Suíça, que utilizou o medicamento em um tratamento estético.

Além disso, Daiane também disse que se recuperava de contusão quando fez o teste e que não tinha a intenção de obter vantagens no desempenho. Ela foi suspensa por cinco meses pela Federação Internacional de Ginástica (FIG).

Cesar Cielo na natação – atletas que foram pegos no exame antidoping

O campeão olímpico na natação Cesar Cielo também viveu um momento de tensão na carreira durante o exame antidoping. Isso porque, em 2011, Cielo testou positivo para o diurético furosemida, a mesma substância no caso de Daiane dos Santos.

Cesar, entretanto, escapou da suspensão e recebeu apenas uma advertência do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) e conseguiu disputar o Mundial de Natação, em Xangai.

Giba no vôlei masculino

O ídolo brasileiro no vôlei, considerado por muitos um dos maiores da modalidade, testou positivo para canabis sativa em teste antidoping realizado em 15 de dezembro de 2003. Na época, o jogador estava no Ferrara, da Itália.

A Federação Itália de Vôlei aplicou oito jogos de suspensão para Giba, isto é, praticamente dois meses.

Jaqueline no vôlei feminino

Ainda no vôlei, a ex-jogadora Jaqueline Carvalho, que atuava como ponteira, também passou por apuros com o antidoping. Jaqueline foi suspensa por três meses do vôlei feminino por conta da sibutramina em seu exame, uma substância que modera o apetite.

A pena, entretanto, caiu de nove para três meses, tirando a atleta do Brasil no Pan-Americano do Rio de Janeiro e do Campeonato Sul-Americano em 2007.

Rafaela Silva no judô – atletas que foram pegos no exame antidoping

Outra grande esportista que teve positivo em seu exame foi a judoca Rafaela Silva, medalha de ouro pelo Brasil nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Antes de disputar os Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, a atleta fez o exame antidoping para poder participar do evento. No entanto, testou positivo para fenoterol, utilizada no tratamento de doenças respiratórias.

Rafaela convocou coletiva para explicar a situação. Disse que não fez o uso da substância, e que na verdade, a contaminação aconteceu por contato com um bebê que utilizou a medicação para tratar asma.

Com dois anos de suspensão, a atleta não participou das Olimpíadas de Tóquio 2020, mas estará presente em Paris 2024 com a bandeira do Brasil.

Maurren Maggi no atletismo

O atletismo brasileiro também tem um caso envolvendo o exame antidoping. Maurren Maggi testou positivo em 2003. De acordo com a Folha de São Paulo, o exame detectou a presença de clostebol, um esteroide anabólico proibido, utilizado para aumentar a potência muscular. Maurren ficou fora de competições por dois anos. A atleta alegou que utilizou uma pomada após uma sessão de depilação que continha a substância.

Ela retornou em 2006 e, em 2008, ganhou a medalha de ouro no salto nas Olimpíadas de Pequim.

Tandara no vôlei feminino

Um dos mais recentes incidentes envolvendo atletas brasileiros aconteceu em 2021, durante os Jogos Olímpicos de Tóquio. Segundo o portal Agência Brasil, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem confirmou a presença da “ostarina”, substância proibida no exame antidoping de Tandara Caixeta, da Seleção Brasileira de vôlei. Segundo a ABCD, a data da coleta é 7 de julho, antes dos Jogos Olímpicos, no Centro de Treinamento em Saquarema.

Tandara acabou desligada da competição e não participou da semifinal contra a Coreia do Sul.

Manoel no futebol

Casos no futebol são raros, mas também acontecem. Em outubro de 2023, o jogador Manoel, do Fluminense, recebeu oito meses de suspensão da Conmebol após testar positivo para “ostarina”.

De acordo com o GE, o zagueiro fez o exame após a vitória do Tricolor contra o River Plate, na fase de grupos da Libertadores, por 5 a 1, no Maracanã. Manoel acabou sorteado pela entidade para fazer o exame mesmo sem ter entrado em campo. O atleta alega que é inocente e que não utilizou a substância de maneira intencional.