Com as Olimpíadas acontecendo, dá para perceber que Paris se transformou para sediar os jogos. Uma dessas transformações aconteceu na Arena Porte de La Chapelle, a única arena construída para as competições.
As obras começaram em 2021 e a inauguração aconteceu em fevereiro. O local está sendo usado para a ginástica rítmica e badminton.
Essa construção faz parte de um plano da prefeitura da capital francesa de revitalizar o norte de Paris. Localizada próximo a bairros pobres, a ideia é acabar com a diferença entre a capital e cidades do entorno, separadas por um anel rodoviário.
História da Arena Ponte de la Chapelle
Primeiramente, o espaço foi desenhado para ser multiuso e modular, além de contar com um design ecológico. O objetivo é que a comunidade continue se beneficiando da arena, utilizando-a como um centro cultural e esportivo. A capacidade total da Arena Ponte de La Chapelle é oito mil pessoas.
Ademais, a Arena se tornou um modelo de construções para o futuro. Todas as etapas foram cuidadosamente planejadas para minimizar o impacto ambiental.
Para isso, algumas medidas foram tomadas, como: climatização sem emissão de carbono e com energia renovável e produção de concreto no local, para evitar deslocamento de caminhões.
Além disso, é a arena mais avançada do mundo, no quesito acessibilidade. O local é acessível para todos os tipos de deficiência. Sem contar, ainda, que a vegetação cobre 80% do teto e as cadeiras são de plástico reciclável.
Inclusive, a Arena Porte de La Chapelle, após os jogos, se tornará a casa do time de basquete da cidade. Por isso, os planos ainda incluem a construção de 800 apartamentos no entorno, que irão se beneficiar da tecnologia de climatização, capaz de produzir não só frio, mas também calor.
Legado para Paris
Além da Arena Porte de La Chapelle, a prefeitura aproveitou a Olimpíada para trazer melhorias que ficarão de legado para as próximas gerações.
Uma dessas iniciativas é o aumento das ciclovias pela capital, com 60 quilômetros a mais. Essa novidade veio em boa hora, para facilitar o acesso do público para se deslocar, dando preferência às ciclovias em relação a ônibus e metrôs lotados.
De fato, todo o bairro experimentará melhorias. Atrás da Arena, a prefeitura planeja construir uma universidade, que atrairá estudantes de toda a Europa. Para chegar até lá, é possível pegar metrô e desembarcar na estação Porte de La Chapelle.
A famosa cidade de luz
Com mais de dois milhões de habitantes, Paris é, certamente, a cidade mais populosa da França. Conhecida como a cidade de luz, do amor e da moda, a capital recebe cerca de 90 milhões de turistas por ano.
Além da famosa Torre Eiffel, a cidade conta com outros pontos turísticos mundialmente famosos, como o Museu do Louvre, a Catedral de Notre-Dama e a basílica de Sacre Coeur.
O Louvre é, inclusive, o museu mais popular do planeta, com mais de 35 mil peças de arte em exibição. A pintura da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, faz parte do acervo do museu.
Nas fotos e nos vídeos, Paris sempre aparece, de fato, linda e deslumbrante. Mas, ao que tudo indica, a realidade é um pouco diferente. Para isso, existe até um nome: Síndrome de Paris, que indica uma grande decepção sentida por turistas que, ao visitarem a cidade de luz, percebem que não era o que eles esperavam.
A verdade é que, por trás de toda a beleza, existe um local sujo, bagunçado e agitado. Alguns sintomas incluem delírios, ansiedade, tontura, taquicardia, entre outros.
