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Conheça Teahupo’o, uma das principais esquerdas do mundo que está nos Jogos de Paris

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A França conta com um litoral com vários picos propícios para o surfe, como Hossegor, no litoral sudoeste francês. Frequentemente no Campeonato Mundial de Surf, o pico foi palco de 32 etapas da elite masculina, onde Gabriel Medina foi campeão três vezes. Mas, mesmo assim, o palco do surf nas Olimpíadas está localizado a 15.716 km de Paris, em Teahupo’o.

Entretanto, Teahupo’o não foi uma escolha ruim, muito pelo contrário. A longa distância acontece porque a vila pertence ao Taiti. Bem como a ilha depende da França, é um local que está dentro do território francês e certamente poderia estar nos Jogos Olímpicos.

O Pico de Teahupo’o

O nome vem de um antigo rei do Taiti, e na tradução para o português significa “crânios quebrados”. O rei era conhecido por colecionar cabeças, daí o nome da praia, que faz jus ao nome pela configuração da bancada, capaz de rachar no meio a cabeça de um surfista que ali cair.

As ondas de Teahupo’o são extremamente tubulares e para a esquerda.

Time Brasil de Surf na Olimpíada 2024

O Brasil conseguiu levar seis surfistas para Teahupo’o, três homens e três mulheres. Filipe Toledo conquistou sua vaga vencendo o Mundial da WSL (Liga Mundial de Surfe, em inglês) em 2023.

Quem também conseguiu sua vaga via WSL foi João Chianca, o Chumbinho, que terminou a temporada 2023 em quarto lugar.

Já no feminino, Tatiana Weston Webb foi a oitava colocada do Mundial Feminino e também assegurou sua vaga para Paris 2024.

As outras três vagas vieram via ISA Games, os Jogos Mundiais de Surf que serviram como classificatória para as Olimpíadas. Os classificados foram Gabriel Medina, Luana Silva e Tainá Hinckel.

Desempenho dos brasileiros em Teahupo’o na WSL

Teahupo’o já foi etapa da WSL em 25 edições do Campeonato Mundial Masculino. Já no feminino, a praia da Polinésia Francesa só fez parte do tour a partir de 2022. Assim, já tivemos três edições. Conheça o desempenho de atletas brasileiros nessas fases.

Gabriel Medina

Somente quatro brasileiros já foram campeões em Teahupo’o: Bruno Santos, Ítalo Ferreira, Miguel Pupo e Gabriel Medina. Sem dúvidas, Medina é um dos melhores surfistas do tour na atualidade e, certamente, um dos especialistas em ondas para esquerda. Como resultado, Gabriel venceu em Teahupo’o duas vezes, em 2014 e em 2018.

Filipe Toledo

Filipinho é campeão mundial duas vezes da WSL. Entretanto, seus melhores resultados são em ondas manobráveis e para direita. Por outro lado, o surfista é um dos principais nomes do surf mundial, e não é à toa. Mesmo não sendo sua especialidade, Filipe Toledo já conseguiu um terceiro lugar no Taiti, na etapa de 2018.

João Chianca

Chumbinho fez sua estreia na principal liga do surf em 2022. Entretanto, só participou da etapa de Teahupo’o uma vez, ficando com a 17ª colocação. Sem dúvida, um desempenho bem abaixo do que João Chianca pode fazer.

Tatiana Weston Webb

Tati é a surfista mulher do Time Brasil com mais experiência. Desde 2014 na elite do surf, já participou da etapa do Taiti três vezes. Aliás, não é só em participação que Tatiana Weston Webb tem mais experiência, mas, acima de tudo, em resultados. Tati coleciona dois terceiros lugares e um quinto no pico.

Luana Silva e Tainá Hinckel

As duas brasileiras nunca participaram de Teahupo’o em uma competição oficial.