Por muito tempo, pensar no líbero da seleção brasileira de vôlei era lembrar do nome de Serginho. No entanto, o tempo passa e novos atletas vão chegando e se destacando no esporte nacional. E, agora, quem assume essa importante posição dentro de quadra é o gaúcho Thales Hoss.
Antes de mais nada, a posição de líbero é relativamente nova, introduzida pela Federação Internacional de Vôlei em 1998. Geralmente ocupada pelo jogador mais baixo da equipe, esta é uma função exclusivamente de defesa, ou seja, o líbero não pode sacar, atacar ou bloquear.
Assim, eles ficam responsáveis por receber a bola, defendendo o ataque do time oposto e, quando o levantador não está disponível, também ficam encarregados pelo levantamento. Por fim, os líberos também utilizam uma cor de uniforme diferente dos demais integrantes da equipe, sendo mais fáceis de identificar em quadra.
Na verdade, Hoss já acompanha a seleção brasileira de vôlei há algum tempo, tendo feito sua estreia olímpica em Tóquio. Assim como muitos outros atletas, sua história no esporte também começou na escola. Então, logo após terminar o Ensino Médio, Thales Hoss começou a atuar no vôlei profissional jogando no Ulbra.
Não demorou muito para que o jovem chamasse atenção dos treinadores da seleção, e logo ele passou a jogar nas categorias de base da equipe. Enquanto isso, Thales também se destacava nos clubes. Junto a jogadores como Bruninho e Lucão, Hoss jogou no Florianópolis e conquistou títulos como o sul-americano de Clubes e a Superliga 2009/2010.
Thales Hoss rumo à seleção olímpica
Ainda em 2009, Thales participou do Mundial Sub-21 junto à seleção brasileira, e foi fundamental para a conquista do outro, o seu primeiro representando o Brasil internacionalmente.
Suas atuações em quadra e seu histórico no esporte fizeram com que ele frequentasse cada vez mais os treinos da equipe principal da seleção brasileira. Contudo, diante de um jogador como Serginho, considerado um dos maiores líberos de todos os tempos, conseguir uma vaga permanente na equipe parecia um sonho distante.
Uma vez que a seleção pode convocar apenas um líbero em cada edição olímpica, Thales Hoss ficou longe de participar dos Jogos do Rio ou de Londres, por exemplo. Então, enquanto isso, o jogador brilhava cada vez mais nos clubes em que jogava.
Em 2017, Hoss assinou com o Taubaté, dando início a uma das melhores etapas de sua carreira até então. O líbero conquistou 8 títulos: o tricampeonato paulista (2017, 2018 e 2019); o bicampeonato da Superliga (2018/2019 e 2020/2021) e da Supercopa (2019 e 2020), além de ser campeão do Torneio Super Vôlei (2020).
No mesmo ano, Serginho se aposentou das quadras, deixando o caminho aberto para Hoss. Assim, com Renan Dal Zotto no comando da equipe, Thales enfim ganhou sua vaga como titular da seleção brasileira de vôlei.
Agora em Paris, o líbero enfrenta um desafio e tanto após a derrota na estreia para a Itália – atual campeã mundial. Na quarta-feira (31), a seleção enfrenta a Polônia e precisa fazer bonito para avançar e brigar por uma medalha.
Todos os jogos e eventos dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 são transmitidos ao vivo diretamente pelo próprio site do evento, o Olympics.com. Além disso, o canal de TV por assinatura e streaming SporTV também transmite as partidas. Por fim, as partidas e competições podem ser acompanhadas online por meio da CazéTV.
