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Em toda a história do esporte, alguém já morreu no UFC?

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Quem é apaixonado por luta sabe que o Ultimate Fighting Championship é a maior organização de artes marciais mistas do mundo. O octógono, palco que recebe os atletas, já vivenciou duelos épicos e intensos por cinturões das mais diversas categorias, mas também contou com momentos tristes. Porém, em toda a história, alguém já morreu no UFC? Relembre os mais marcantes episódios do evento.

No UFC, alguém já morreu no octógono?

Em 31 anos, nunca houve uma morte dentro do octógono do UFC. Desde a sua fundação em 1993, o popular evento de artes marciais mistas nunca presenciou um acidente extremo com os lutadores.

Por outro lado, é muito comum que atletas se machuquem enquanto estão competindo. Em toda a história do UFC, uma das situações mais chocantes foi a fratura na perna esquerda de Anderson Silva em 2013, na revanche contra Chris Weidman, em Las Vegas.

Na primeira luta entre Anderson e Chris, o americano nocauteou o brasileiro. Silva queria uma segunda disputa, então os dois se se reencontraram no octógono.

Tudo corria bem até que, no segundo round, Silva protagonizou uma das piores cenas do UFC. Ao chutar Weidman, o brasileiro sofreu uma grave fratura na perna esquerda. Chorando muito, Spider saiu de maca direto para o hospital. As imagens rodaram o mundo.

O curioso é que, em 2021, os papéis se inverteram. Desta vez, Chris Weidman foi quem sofreu a mesma lesão. Em confronto com Uriah Hall, em Jacksonville, o americano aplicou o mesmo golpe e acabou fraturando a perna direita.

Protocolos de segurança do UFC

Quando a programação de embates termina e as luzes finalmente se apagam, é possível ver marcas de mãos, braços, suor e até manchas de sangue por todo o octógono. O cenário é realmente assustador, mas é importante entender que médicos estão disponíveis a todo o momento para os competidores.

Quando o lutador é atingido por um forte golpe, a equipe médica do UFC analisa o estado do atleta e, algumas vezes, impede a luta de continuar. Foi o que aconteceu com Johnny Walker em 2023, no combate com Magomed Ankalaev. Após o russo desferir um golpe ilegal sem querer no brasileiro, os médicos impediram Walker de prosseguir na disputa.

Durante a pandemia, em 2020, o UFC adotou medidas importantes. Os eventos aconteceram sem público e apenas com a participação de pessoas essenciais, como médicos, juízes e treinadores. Além disso, todos os atletas e os funcionários foram submetidos a testes e exames médicos avançados, além da verificação da temperatura e o distanciamento social.

Naquele mesmo ano, a organização também fechou a parceria com o Hospital das Cirurgias Especiais, localizado em Nova York, Nova Jersey, Connecticut e Flórida. O hospital é o principal centro médico dedicado à saúde musculoesquelética. O local se tornou o “hospital do UFC”, recebendo atletas machucados e casos de cirurgia.

Mortes em outras modalidades

Felizmente, o UFC não tem relato de lutadores que morreram no octógono. Entretanto, outros campeonatos já vivenciaram tristes episódios de esportistas que faleceram dentro do ringue.

Em maio de 2024, o boxeador Sherif Lawal, de 29 anos, morreu no ringue enquanto fazia a luta de estreia profissional. O caso aconteceu em Londres, no Harrow Leisure Centre.

O pugilista, segundo a emissora CBS, desmaiou após levar um golpe na cabeça do português Malam Varela e desmaiou. Assim que percebeu a gravidade, o árbitro parou a contagem e pediu ajuda aos médicos, que tentaram reanima-lo. O britânico foi levado ao hospital, mas não resistiu.

Este não foi o primeiro caso envolvendo um pugilista. Em 2019, de acordo com a CBS, o jovem Patrick Day, de 27 anos, faleceu após sofrer uma lesão cerebral traumática causada por um nocaute.

Ademais, em 2019, a mexicana Jeanette Zacarias Zapata, de 18 anos, morreu cinco depois após ser nocauteada em um ringue de boxe em Montreal, no Canadá.