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Precisão, concentração e controle: entenda mais sobre o Tiro Esportivo Paralímpico

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O tiro esportivo paralímpico é uma modalidade que exige muita destreza e experiência do seu jogador. O interessante do esporte é que, mesmo com o competidor possuindo alguma deficiência ou limitação física, há a possiblidade de haver grandes feitos. Com a proximidade das Olimpíadas 2024, nós vamos explorar a história do tiro esportivo na modalidade paralímpica. Conheça!

História do Tiro Esportivo Paralímpico

Introduzido nos Jogos Paralímpicos de 1976, no Canadá, esse esporte tem evoluído a cada ano, principalmente devido à tecnologia. Não há muita clareza quanto à história da modalidade, mas sabe-se que, em 1984, quando a competição foi disputada em dois países, o esporte não esteve presente na grade.

Em 1992, em Barcelona, porém, pôde-se disputar as provas de tiro esportivo paralímpico novamente, com a inclusão de tiro por mulheres e equipes mistas. O curioso é que as Paralimpíadas de Londres 2012 apresentaram um domínio exercido pelos homens nas competições do esporte, embora atualmente isso tenha mudado.

O Tiro Esportivo Paralímpico no Brasil

A história do tiro esportivo paralímpico no Brasil é ainda mais recente. De acordo com relatos, a modalidade só foi ser praticada por aqui em 1997. Na época, a prática acontecia no Centro de Reabilitação da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Um ano mais tarde, em 1998, o país teve representação em uma competição na Espanha. Após incentivos do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), iniciou um trabalho para desenvolvimento do esporte em 2002, tendo alcançado as Paralimpíadas de 2008, na China.

Principais informações e regras

O tiro esportivo paralímpico exige precisão, concentração e controle. Por conta disso, os atletas precisam passar ainda por tratamentos emocionais. Isso porque, além das qualidades e habilidades citadas, o mental deve receber acompanhamento para que a concentração não se comprometa, uma vez que qualquer deslize pode causar um erro crucial.

O tiro esportivo paralímpico se parece com o tiro esportivo comum, embora dividido em duas classes de atiradores. Por exemplo, o SH1 diz respeito aqueles atletas da pistola e carabina, armas sem suporte. Enquanto isso, o SH2 apresenta os competidores que precisam de auxílio para atirar. Para classificar cada qual em sua classe, são feitos exames que indicam equilíbrio, mobilidade, força e grau de funcionalidade do tronco.

Com o avanço da tecnologia, os equipamentos para a disputa do tiro esportivo paralímpico foram melhorando de forma constante. Atualmente, há uma regulação rigorosa que estabelece padrões específicos para cada arma e para os alvos. Além disso, a pontuação dos competidores se constrói a partir do nível de precisão de cada disparo. Por exemplo, cada alvo se divide em até dez circunferências valendo de um a dez, as quais são subdivididas em 0.1 e 0.9 pontos. No caso dessa modalidade, a menor circunferência vale mais, sendo que o atirador pode conseguir até 10.9 em pontuação.

Por fim, as carabinas e pistolas de ar no tiro esportivo paralímpico utilizam cartuchos de 4.5mm de diâmetro. Em geral, essa definição serve para provas de até dez metros de distância. Para competições acima ou a partir de 25 até 50 metros, orienta-se o uso de pistolas de perfuração com balas de 5.6mm.