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Regras do esqui alpino: descubra quais são as principais

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O esqui alpino é o esporte mais popular nos destinos de neve e integra o quadro dos Jogos Olímpicos de Inverno. Assim, o objetivo em cada modalidade é cruzar a linha de chegada mais rapidamente que os adversários. Porém, cada uma das modalidades possui suas próprias regras e desafios específicos. Conheça as regras do esqui alpino.

Quais são as principais regras do esqui alpino?

Nas regras do esqui alpino, o equipamento é um par de lâminas com cerca de 2 metros de comprimento e 8 centímetros de largura, que possibilita às pessoas deslizarem sobre a neve. Veja abaixo a lista completa dos equipamentos que os competidores também devem utilizar:

  • Um par de esquis;
  • Um par de bastões;
  • Capacete;
  • Caneleira;
  • Luvas de neve
  • Traje específico;
  • Botas de neve;
  • Óculos de proteção.

Quanto à vestimenta, é importante escolher roupas que protejam do frio e permitam movimentos livres. Assim, ecomenda-se o uso de três camadas de roupa: uma camada de base (segunda pele), uma blusa de lã ou fleece e peças impermeáveis. Além disso, meias térmicas, gorro de neve e aquecedor de pescoço também são itens indispensáveis.

Nos eventos de velocidade, como downhill e super-G, os esquiadores devem descer a pista em alta velocidade, enquanto nas disciplinas técnicas, como slalom gigante e slalom, precisam deslizar em ziguezague para passar pelos portões estrategicamente posicionados no trajeto.

Em suma, os portões são dois mastros com uma faixa esticada entre eles. Desse modo, o atleta deve contornar todos os portões na ordem estabelecida para evitar a desclassificação. A quantidade e a distância entre os portões variam de prova para prova, com as cores alternadas para que o esquiador possa acompanhar sua posição no trajeto.

Regras do esqui: Downhill (DH)

Reconhecida como uma das competições mais importantes do esqui alpino, o Downhill destaca-se pela velocidade extrema. Assim, os esquiadores podem atingir até 160 km/h durante a descida, enfrentando curvas desafiadoras, quedas verticais e saltos impressionantes ao longo do percurso. Além disso, os atletas enfrentam o percurso mais extenso, com portas mais espaçadas, geralmente cerca de 60 metros entre elas. 

Esqui: Slalom Super Gigante (SG)

Assim como o downhill, o Slalom Super Gigante (SG) é uma modalidade de alta velocidade, porém com uma pista um pouco mais curta. Dessa maneira, os atletas percorrem o circuito a velocidades entre 90 e 110 km/h, com espaço de cerca de 40 metros entre as portas. As exigências técnicas das regras do esqui alpino do Super Gigante são semelhantes às do DH, porém com menos ênfase na velocidade e um pouco mais na técnica.

Esqui alpino: Slalom

Considerada a modalidade mais técnica do esqui alpino, o Slalom apresenta curvas rápidas e espaçamento estreito entre os portões, exigindo dos esquiadores total concentração para realizar mudanças de direção rápidas e precisas.

Esqui: Slalom Gigante (Giant Slalom)

Ao contrário do downhill e do Slalom Super Gigante (SG), o Slalom Gigante (GS) é reconhecido como uma prova técnica, exigindo dos atletas grande precisão, agilidade e potência para atravessar as portas espaçadas por cerca de 25 metros. Nessa modalidade, a velocidade dos esquiadores varia entre 60 e 80 km/h, e o resultado final é determinado pela soma de duas descidas em percursos distintos.

Esqui: Combinado (Alpine Combined)

Esta prova consiste na combinação de diferentes modalidades: Downhill ou Super-G, seguido por um Slalom. Os tempos de ambas as corridas são somados para determinar a classificação final do esquiador.

Regras do esqui alpino: Paralelo

Nesta competição de esqui alpino, os atletas enfrentam-se em um duelo realizado em duas pistas paralelas idênticas.

Como surgiu o esqui alpino?

A história do esqui alpino remonta a tempos antigos, em países como Rússia, Finlândia, Noruega e Suécia. Dessa maneira, os esquimós utilizavam o esqui como meio de locomoção no início de sua criação.

O status como esporte moderno e atividade de lazer começou a se desenvolver no século XIX, principalmente na Noruega. Desse modo, as primeiras competições datam de 1840, e a popularidade do esqui cresceu rapidamente, estendendo-se para outros países da Europa e para os Estados Unidos.

Durante o século XIX, muitos entusiastas do esqui viajavam para os Alpes em busca de diversão durante as longas estadias de inverno nos centros turísticos alpinos. Assim, essa busca pelo prazer nas montanhas contribuiu para a disseminação global do esqui alpino como um esporte emocionante e uma atividade de lazer apreciada por pessoas de diversas origens, inclusive no tropical Brasil.

Algumas décadas mais tarde, o esqui alpino se popularizou por toda a Europa e nos Estados Unidos, onde os mineiros organizavam competições para diversão durante os meses de inverno. Com a definição de regras do esqui alpino, o primeiro torneio de slalom que reconheceu ajudou no reconhecimento do esporte foi organizado por Sir Arnold Lunn em 1922, na cidade de Mürren, Suíça.

Com a fundação da Federação Internacional de Esqui (FIS) em 1924, o esqui alpino recebeu reconhecimento oficial e passou por um rápido desenvolvimento. A FIS foi fundamental para estabelecer as competições mais importantes da modalidade, como o Campeonato Mundial, que teve sua primeira edição em 1931, e a Copa do Mundo, que começou em 1966.

Jogos Olímpicos

O esqui alpino, tanto no masculino e quanto no feminino, fez sua estreia nas Olimpíadas em 1936, durante os Jogos realizados em Garmisch-Partenkirchen. Naquele ano, o único evento foi uma competição combinada de downhill e slalom. Em 1948, ocorreram corridas separadas de downhill e slalom. Quatro anos mais tarde, o slalom gigante foi adicionado como uma nova disciplina, seguido pelo slalom supergigante em 1988, tornando-se o quarto evento da modalidade.