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A nova chance de Liam Lawson brilhar na Fórmula 1

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A temporada de 2024 da maior categoria do automobilismo ainda não chegou ao fim, todavia, alguns pilotos já se despediram de suas equipes esse ano e não correrão mais. Esse é o caso, por exemplo, do australiano Daniel Ricciardo, que no último GP em Singapura finalizou sua participação na equipe italiana da Racing Bull. A partir da próxima corrida, nos Estados Unidos, aquele que fará parceria com o japonês Yuki Tsunoda é o neozelandês Liam Lawson.

Você sabe quem é o corredor? Leia o texto a seguir para conhecer mais sobre ele. Vamos explorar suas origens no automobilismo e também contar como foi sua última passagem na Fórmula 1.

As primeiras corridas de Liam Lawson

Liam Lawson nasceu na cidade de Hastings, na Nova Zelândia, em 2002. Ele é apenas o décimo piloto do país em toda a história a participar de corridas na categoria da F1.

Para chegar nessa posição atual, todavia, o piloto começou no mundo do kart aos sete anos. Desde a infância, tinha um grande talento com o volante nas mãos e, não à toa, conseguiu vencer dois títulos de torneios juniores em 2014. Essa habilidade fez com que ele se destacasse no país e virasse uma das grandes promessas neozelandesas.

A partir daí, em 2015, atravessou outras categorias, como a Toyota Racing Series e a Formula First Manfeild Winter Series e Euroformula Open Championship sendo bem-sucedido em praticamente todas elas.

Mudança de patamar

O grande movimento que iria colocar Liam no radar de grandes equipes do automobilismo viria em 2019. Neste ano, o corredor assinou contrato para entrar na famosa Fórmula 3, que é uma espécie de categoria “preparatória” para chegar à Fórmula 1. Essa, inclusive, foi a primeira edição do evento.

E como Lawson se saiu? Vestindo o macacão da holandesa MP Motorsport, teve uma primeira temporada relativamente discreta, terminando o ano em 11° lugar. No entanto, ainda assim conseguiu vencer seus companheiros de time, Simo Laaksonen e Richard Verschoor, que terminaram em 12° e 23°, respectivamente.

Já em 2020, se sairia bem melhor. Em um ano que teve Oscar Piastri como campeão, Lawson dessa vez terminou em quinto, vencendo três provas e marcando 143 pontos ao final do ano. Além disso, vale destacar que, em vez da MP, Liam correu pela Hitech Grand Prix, que é uma equipe britânica.

Chegada de Liam Lawson à Fórmula 2

Subindo no ranking, Liam viraria integrante da Fórmula 2 em 2021 e também teria um início razoável. Ainda membro da Hitech, terminou em nono e novamente viu Piastri se sagrar campeão ao fim do ano. Já o seu companheiro Juri Vips, da Estônia, terminou em sexto.

No ano seguinte, em 2022, agora com a Carling, outra equipe da Grã-Bretanha, teve o seu melhor ano em uma categoria “Fórmula” até então. No geral, acabou em terceiro lugar e ficou uma posição à frente do outro membro do seu time: Logan Sargeant.

Corridas na Fórmula 1 e perspectiva

Por fim, na maior categoria do automobilismo, Lawson participou de cinco corridas ao final de 2023. Depois que o holandês Nyck de Vries acabou por ser dispensado da AlphaTauri, o neozelandês ocupou uma lacuna antes da chegada de Daniel Ricciardo no time. Os seus resultados durante esse ínterim foram os seguintes:

  • GP da Holanda: 13°;
  • GP da Itália: 11°;
  • GP de Singapura: 9°;
  • GP da Japão: 11°;
  • GP do Qatar: 17°.

As posições podem não parecer expressivas, mas Liam ainda ficou à frente de dois pilotos que participaram de mais corridas que ele na temporada, o que mostra o rendimento que teve com o carro.

Ele será o próximo Verstappen? Isso é impossível cravar, no entanto, com apenas 22 anos, o jovem tem potencial, e muito, para brigar nas cabeças da competição em um futuro próximo.