O australiano Daniel Ricciardo era uma das figuras mais amadas em toda a Fórmula 1. O seu charme e bom humor eram inigualáveis no grid e, por conta disso, tanto os fãs quanto a própria mídia o colocaram sob diversos holofotes. No entanto, infelizmente para Ricciardo, a sua volta à F1 não foi a das melhores. Antigamente, o piloto, além do carisma, era um dos grandes protagonistas do circuito e corria no pelotão de frente, sempre brigando pelas primeiras posições. Hoje em dia, isso mudou de forma drástica e o corredor, inclusive, acabou por perder espaço na modalidade.
Leia o texto a seguir para entender melhor essa questão e veja como o desempenho de Ricciardo foi afetado. Além disso, confira alguns de seus números na categoria.
Como foram os primeiros passos de Daniel Ricciardo no automobilismo?
Daniel Joseph Ricciardo nasceu na cidade de Perth, na Austrália Ocidental, em 1989. Ele é filho de Giuseppe Ricciardo, que também era corredor, e de Grace Pulitanò.
O piloto iniciou no mundo do automobilismo aos nove anos, quando foi para o kart, principalmente por influência do próprio pai. A partir daí, começou a fazer bastante sucesso nacionalmente e teve bons resultados em várias competições que eram realizadas no clube que frequentava: o Tiger Kart Club.
Posteriormente, passou a subir degraus e participou de eventos da Fórmula Ford, da Fórmula BMW Asiática e da Fórmula Renault. Essa última categoria, por sinal, abriu as portas do continente europeu para o atleta e o ajudou a ter seu primeiro contato com a Fórmula 1 como piloto de testes.
Período na Toro Rosso e na Red Bull
A primeira equipe de Daniel na maior categoria no automobilismo foi a espanhola HRT, em 2011. No entanto, ele mal chegou a conquistar pontos e ficou na 27ª posição da classificação geral. Lembrando que, na época, havia 12 equipes no grid.
Apenas no seu período na Toro Rosso conseguiu melhores desempenhos. Lá permaneceu por dois anos, entre 2012 e 2013, e ficou em 14º lugar na sua última temporada. Isso o impulsionou para a equipe principal da Red Bull.
Na RB em si, ficou por cinco anos, entre 2014 e 2019, e teve, para muitos, o auge da sua carreira. Ricciardo chegou a terminar em terceiro em duas ocasiões, além de obter sete vitórias e 29 pódios no total.
A queda de Daniel Ricciardo
No entanto, embora os desempenhos fossem excelentes, por decisões do próprio atleta, ele abandonou a equipe austríaca em 2019. Segundo boa parte da imprensa na época, após Verstappen se tornar seu companheiro, o holandês passou a ser considerado o piloto número 1 para os integrantes do time. Isso fez com que deixassem o australiano de lado e ele tivesse que procurar outras opções.
E as opções vieram. Primeiro a Renault, entre 2019 e 2020, e depois a McLaren, entre 2021 e 2022. Todavia, nesses quatro anos, somou apenas três pódios e uma vitória, além de ter como melhor posto na classificação geral um quinto lugar com a construtora francesa.
Saída, volta e outra saída da F1
As péssimas performances fizeram com que, após o fim de 2022, a McLaren não renovasse seu contrato. Somando a esse ponto, nenhuma equipe procurou o piloto, que precisou tirar um ano “sabático”.
Após isso, outra porta se abriria para Daniel ao final de 2023. Depois que o holandês Nyck de Vries saiu da Alpha Tauri no meio da temporada, o “honey badger” ocupou seu lugar e retornou às pistas por quase um ano.
Todavia, com resultados ruins e desempenhos até piores do que antes, Ricciardo não suportou o péssimo momento e a Red Bull acabou por cortá-lo após o último GP de Singapura. Em seu lugar, entrará o neozelandês Liam Lawson.