O Racing Club, uma das equipes mais tradicionais da Argentina, possui uma história de mais baixos do que altos na Copa Libertadores da América. Isso porque o time argentino tem um histórico de frustrações na competição. No entanto, a equipe de Avellaneda teve um momento de destaque no torneio, especialmente com sua conquista histórica em 1967.
Desde sua estreia na competição, o Racing sempre buscou repetir o feito de 1967, mas o caminho tem sido cada vez mais desafiador.
Continue a leitura e relembre os momentos mais marcantes do Racing na Libertadores e os desafios atuais da equipe.
A história do Racing
Fundado em 25 de março de 1903, o Racing Club tem uma rica história no futebol argentino. Até 2024, conquistou um total de 18 títulos nacionais na Primeira Divisão do futebol argentino. As conquistas ocorreram nos seguintes anos:
- Era amadora: (1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1921, 1925);
- Era profissional: (1949, 1950, 1951, 1958, 1961, 1966, Apertura 2001, Transición 2014, Superliga 2018/2019).
No entanto, a sua trajetória na Libertadores é menos gloriosa, com apenas uma conquista no torneio. Confira a retrospectiva dos principais momentos do Racing Club na Liberta:
1967: o ano da Glória Eterna
O ano mais vitorioso do Racing até aqui. Considerado o melhor time argentino da década de 60, o time do técnico Juan José Pizzutti conquistou o título nacional em 1966 e chegou com força total em 1967, conquistando a Libertadores da América e o Mundial de Clubes.
Mesmo com um campeonato longo, em que o Racing jogou 20 partidas, o time saiu vitorioso da competição. Passando por River Plate (2 a 0), 31 de Octubre (6 a 0), Independiente (5 a 2), Santa Fé (4 a 1), Bolívar (6 a 0) e Colo-Colo (2 a 0), o time chegou à final contra o Nacional, do Uruguai.
Com os dois primeiros jogos sem gols, o time argentino e o uruguaio tiveram que se enfrentar em um terceiro jogo para decidir quem levaria o troféu para casa.
No primeiro tempo, o time argentino marcou 2 a 0, indo mais tranquilo para o intervalo. O Nacional diminuiu na segunda etapa, mas não foi o suficiente: o título definitivamente era do Racing.
A equipe de Avellaneda, não contente apenas com a Libertadores, foi também campeã mundial em cima dos Celtics, da Escócia. Não foram apenas dois títulos, mas quatro: o Racing Club era o primeiro campeão argentino da Libertadores e do Mundial de Clubes.
1997: poderia ter sido, mas não foi
Depois do título de 1967, o Racing passou por momentos ruins na Libertadores. O time, que nesse período jogou as edições de 1967, 1968, 1988 e 1989, não chegou à final da competição.
Em 1997, os argentinos garantiram presença na semifinal, assim como em 1968, mas foram eliminados pelo Sporting Cristal no que poderia ter sido sua ida à decisão.
Isso porque o Racing teve a vantagem no jogo de ida, mas perdeu para os peruanos na volta e foi eliminado precocemente da competição.
2023: o último ano na Libertadores até aqui
Apesar de chegar às quartas de final, o Racing não passou pelo Boca Juniors, mesmo em casa. Na primeira partida, os times empataram em 0 a 0 na Bombonera. No entanto, na volta, o Boca eliminou El Primer Grande por 4 a 1 nos pênaltis, culminando na despedida do time da competição.
2024 do Racing Club
O Racing Club ainda está na disputa da Sul-Americana e enfrenta o Athletico-PR fora de casa pelas quartas de final da competição. A partida acontecerá no dia 19 de setembro, às 19h30.